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Virmondes Cruvinel tem reunião hoje, às 14h30, na Diretoria Geral da Polícia Civil

01 de Dezembro de 2016 às 12:11

O deputado Virmondes Cruvinel Filho (PPS) tem reunião nesta quinta-feira, 1º, às 14h30, na Delegacia Geral da Polícia Civil da Secretaria de Segurança Pública. Ele vai debater a instalação, em Goiânia, de uma delegacia especializada em crimes cibernéticos, já proposta por ele, via requerimento apresentado em Plenário da Assembleia Legislativa.

“A internet é, hoje, um universo em que a maioria dos brasileiros transita em suas relações pessoais e de trabalho. Dessa forma, torna-se um terreno fértil e de fácil acesso para a ação de criminosos, em inúmeras situações. Passa da hora de o Estado cumprir, de fato, a sua função nessa área, na proteção e segurança dos cidadãos goianos”, argumenta Virmondes.

O requerimento apresentado pelo parlamentar será encaminhado, pela Assembleia Legislativa, ao secretário de Segurança Pública de Goiás, José Eliton (PSDB). No texto, o documento destaca que a Lei n° 12.735/12 foi aprovada após longa tramitação no Congresso Nacional, na esteira do caso do vazamento, na web, de fotos pessoais da atriz Carolina Dieckmann. O fato ocorreu em maio de 2012, há quatro anos.

A matéria, na verdade, é o resultado da tramitação do PL 84/99, do deputado federal Luiz Piauhylino (PDT/PE), que dispunha sobre diversos crimes na área de informática. O texto determina, em seu artigo 4o, que os órgãos das polícias judiciárias estruturarão setores e equipes especializadas no combate à ação delituosa em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado. “O que propomos, na verdade, é o cumprimento da lei”, ressalta Virmondes Cruvinel.

O caso Carolina Dieckmann

A situação envolvendo a atriz Carolina Dieckmann – que originou toda a discussão da Lei n° 12.735/12 – poderia ter ocorrido com qualquer pessoa. No caso dela, foi exatamente um grupo especializado da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Rio de Janeiro que chegou aos suspeitos. O grupo utilizou, na época, programas de contraespionagem.

De acordo com a investigação, o roubo teria começado com um e-mail usado como isca (spam), que, ao ser aberto, liberou uma porta para a instalação de um programa, permitindo aos hackers entrarem no computador da atriz. Com a constatação, ficou descartada a suspeita inicial, que recaía sobre funcionários de uma loja de assistência técnica na capital carioca, onde Carolina Dieckmann havia deixado o laptop para consertar, meses antes. 

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