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Ainda falando pela oposição, Karlos Cabral declara voto contrário à PEC

16 de Maio de 2017 às 17:47

Ainda durante a discussão do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos, na sessão extraordinária na tarde desta terça-feira, 16, o deputado Karlos Cabral (PDT) usou a tribuna para falar, segundo ele, sobre  irregularidades e inconstitucionalidades presentes no texto da PEC.

“Nós que votamos contra a PEC, nos sentimos como gado no frigorifico. Vou fazer um embate técnico dessa PEC. Quero confessar que para mim, se formos interrogados sobre qual texto final que estamos votando nenhum deputado sabe dizer. Foram feitas muitas emendas e só quando sair o autógrafo de lei que saberemos o texto final. Algumas pessoas acham que a flexibilização melhorou a situação dos servidores, mas eu digo que não melhorou nada, a data base está fora das mudanças, mas data-base não é aumento é reposição de inflação. Para se ter uma ideia a Lei n° 11498 de 2007 fixou o salário mínimo em 380 reais, se essa PEC tivesse sido aprovada em 2007 os servidores estariam recebendo o equivalente a 380 reais. É impossível viver com esse salário. A PEC é inconstitucional. Ela fere o Princípio de Isonomia e prejudica a harmonia e a independência dos poderes.  Ninguém espere voto favorável meu a uma ou outra categoria. Todos os direitos foram conquistados com luta e não com favor. Por nenhum direito a menos aos servidores públicos. Meu voto é contra a PEC da austeridade”, finalizou.

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