Transformada em mensagem à Assembleia Legislativa pelo governador Marconi Perillo, o processo 1782/20170, a mudança no Programa Bolsa Universitária foi baseada em uma sugestão do deputado Marlúcio Pereira, do PSB. Já em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) desde 15 de maio, a proposta garante porcentual de 5% das vagas para pessoas com deficiência e determina a oferta de 20% das bolsas integrais para candidatos que comprovarem média de notas superiores a oito durante três anos de ensino médio. Por este critério, será exigida também comprovação de mais da metade dos estudos em escolas públicas.

Na justificativa aos deputados, o chefe do Poder Executivo elogiou a iniciativa de Marlúcio Pereira em beneficiar estudantes com deficiência tendo como argumento a dificuldade de acesso da maioria dos jovens trabalhadores do Estado ao ensino superior gratuito. Foi citada também a absoluta incompatibilidade entre o salário recebido e o valor das mensalidades cobradas por instituições privadas.

Segundo Marconi Perillo, a reserva de bolsa integral, no porcentual de 20%, constitui em justa recompensa aos grande esforço realizado pelo beneficiários, além de representar um grande estímulo para uma maior dedicação aos estudos.