Terceiro a discursar no Grande Expediente da sessão plenária desta quinta-feira, 8, o deputado Simeyzon Silveira (PSC) ocupou a tribuna para dizer que os colegas José Nelto (PMDB) e Mané de Oliveira (PSDB), que o antecederam na tribuna travando uma discussão sobre a venda da usina de Cachoeira Dourada e da Celg, deveriam se voltar a debates atuais que tragam soluções para os problemas que o Brasil enfrenta.

“Eu fico olhando os debates e me coloco no lugar da sociedade que nos avalia constantemente. As discussões não saem do campo político-partidário e não contribuem para o alcance de resultados práticos. Este é um momento que, mais do que nunca, a classe política precisa travar debates que tragam soluções para o País”, externou.

Simeyzon disse considerar o modelo político-administrativo brasileiro como “falido” e afirmou que reformas são necessárias com urgência. A principal, segundo ele, é a Política, pois todas as outras passam por ela. Como exemplo, destacou que é a favor da diminuição de partidos políticos, pois o número excessivo deles dificulta bastante a administração por parte do Poder Executivo de todas as esferas.

Outra Reforma defendida pelo parlamentar é a Tributária, que, de acordo com ele, possui um modelo “arcaico, equivocado e invertido, da cobrança à distribuição”, ressaltando, assim, a necessidade de uma revisão imediata do Pacto Federativo. “Não há como fazer o Brasil produzir sem uma reforma tributária profunda. Vemos hoje um sistema que onera a produção e isso inibe o crescimento do País”, enfatizou.

O deputado, que é presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa, parabenizou o governador Marconi Perillo (PSDB) por realizar importantes ações para adequar o Estado à realidade econômica do Brasil. Neste sentido, Simeyzon disse aplaudir o governador pela venda da Celg, pois, do contrário, Goiás estaria vivendo um caos energético.

O parlamentar ressaltou, ainda, avanços do setor energético do Estado no segmento de energia solar, conseguidos por meio da atuação do Fórum do Setor Energético, que é presidido por ele há cerca de um ano e meio, os quais foram concretizados com a criação do programa “Goiás Solar”, lançado em março deste ano pelo chefe do Executivo estadual.

“Esta Casa de Leis teve um papel fundamental no fomento a este programa de Governo tão importante e inovador. Por meio da Comissão estamos entregando resultados práticos de uma demanda que a sociedade tanto clama, que são as fontes complementares de produção de energia elétrica, para a matriz energética do Estado”, finalizou.