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Médica afirma que ideologia de gênero não tem força para se tornar estudo científico

07 de Novembro de 2017 às 10:39

A médica mastologista Jordana Bessa falou sobre a “Apelo Médico-Científico acerca da Base Nacional Comum Curricular”. A intervenção da médica se dá na audiência pública que está sendo realizada na manhã desta terça-feira, na Assembleia Legislativa, para discutir a ideologia de gênero na grade curricular nacional.

Jordana Bessa explicou que a palavra gênero é nova na comunidade médica. “O sexo é sim um traço binário e a diferenciação sexual ocorre muito precocemente. Doutores de Harvard desenvolveram algoritmos do cérebro de pacientes só através de imagens”, disse.

De acordo com ela, essa pesquisa foi realizada em mais de 53 países. Ela explica que nos primeiros dias de vida em recém-nascidos já percebia-se uma diferença entre meninos e meninas. “Meninas preferem olhar para rosto e meninos para objetos e cores masculinas. Isso acontece não só com recém-nascidos, mas na fase adolescente e adulta também. Percebe-se preferência de homens voltada para ocupações como engenharia, e mulheres para enfermagem e medicina”, explicou.

A médica explica que na medicina a redesignação sexual não consta com nenhum estudo comprovatório mas apenas com a opinião de especialistas. “Porque tratar o corpo e não a mente dessas pessoas?”, indaga Jordana Bessa.

A médica destaca que a ideologia de gênero acaba se tornando um círculo vicioso, podendo levar ao transtorno de identidade sexual na infância, na supressão da puberdade e a alta morbidade e mortalidade. “A ideologia de gênero não tem a mínima força para se tornar um estudo científico”, afirma.

A chamada ideologia de gênero é uma expressão usada pelos críticos da ideia de que os gêneros são, na realidade, construções sociais. Para os defensores desta ideologia, não existe apenas os gêneros masculino e feminino, mas um espectro que pode ser livremente escolhido pelo indivíduo.

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