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Betinha Tejota participa de gravação do documentário “Mulheres no Parlamento”

22 de Fevereiro de 2018 às 12:42

A ex-deputada Betinha Tejota esteve nesta quinta-feira, 22, na Assembleia Legislativa. Ela veio participar de uma gravação para o documentário “Mulheres no Parlamento”, idealizado pela equipe de TV Assembleia que vai ao ar no mês de março em razão do Dia da Mulher. A entrevista foi feita pela jornalista Luciana Martins. 

A ex-parlamentar atuou na 16ª legislatura, entre 2007 e 2011 pelo PSB. Ela é formada em Administração de Empresas e Pedagogia e foi diretora da antiga Companhia de Processamento de Dados do Município de Goiânia (Comdata), fazendo carreira no funcionalismo público. Na entrevista ela tratou sobre os desafios que enfrentou nos anos que atuou na Casa de Leis.

Ela relembrou que durante a legislatura em que atuou, outras seis mulheres também foram deputadas na Alego. “Éramos muito unidas. Havia um seriado na Rede Globo que chamava A Casa das Sete Mulheres, diante disso nós usávamos muito esse termo para tratar da Casa de Leis naquela época, de lá pra cá a participação de mulheres no Parlamento Goiano só diminuiu, infelizmente”, contou.

Uma das dificuldades enfrentadas pela ex-deputada foi o machismo arraigado entre os outros colegas políticos e também pela sociedade. “A sociedade é muito machista. Esse foi um grande desafio. Às vezes para conseguir uma aprovação tínhamos que nos unir mesmo sendo de partidos e tendo algumas ideias diferentes. Além disso, eu tive que adquirir uma postura mais impositiva, mais forte, até mesmo brava”, relembrou.

Entre os projetos que mais marcaram a carreira política de Betinha Tejota, pode-se destacar a proposta de prorrogação da licença-maternidade para as servidoras públicas estaduais, antes garantido em lei federal só para mulheres da iniciativa privada. “Antes do projeto que apresentei eram apenas quatro meses de licença. Agora são seis meses e acredito que deveria ser mais. Mais esse já foi um grande avanço. É um dos projetos que mais me orgulham”, disse.

Em 2014 Betinha sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que mudou sua vida. “Tive um hemorrágico e dois isquêmicos. Tudo isso mudou minha forma de viver, pois antes eu corria o tempo todo trabalhando. Andava em todo o Estado de Goiás, ficava de quatro a cinco dias trabalhando direto, mas agora o ritmo diminuiu, infelizmente”, relatou.

Por fim, Betinha Tejota deixou seu registro de agradecimento e ressaltou sua vontade de ver mais mulheres ocupando cargos políticos. “Que venham mais e mais mulheres para a política e especialmente, para o Parlamento.”

O documentário será exibido pela TV Assembleia no Dia da Mulher. O especial entrevistou diversas personalidades femininas de Goiás. 

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