Em entrevista coletiva após a prestação de contas do Ministério Público na Assembleia Legislativa, o procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto, abordou a questão do sistema prisional.

Ele destacou que, na apresentação feita pela subcoordenadora do Gabinete de Planejamento e Gestão Integrada (GGI), Alice de Almeida Freire, foi mostrado que o foco do Ministério Público para este ano é a Segurança Pública. “A Execução Penal será o enfoque, lembrando que a Lei, aprovada pela Alego, separando a Segurança Pública do Sistema Penitenciário vai conferir independência e autonomia para a nova administração”, declarou.

Segundo ele, a construção de novos presídios com mais segurança, tanto estaduais como regionais, vai garantir que as pessoas que forem condenadas possam cumprir suas penas com dignidade, e também segregar as facções criminosas que afligem a população. “Esse é o nosso objetivo, não só resolver os problemas dos presídios lá dentro, mas o que eles influenciam aqui fora. Ou seja, um terço das mortes que aconteceram na grande Goiânia vieram de comando de dentro dos presídios”, finalizou.

Ele aproveitou para comentar o primeiro ano de sua gestão à frente do MP Goiás.  “Melhor impossível, foi muito além daquilo que nós imaginávamos. Toda a administração, todas as áreas funcionando muito bem, todos os resultados têm sido muito positivos”.

A apresentação do relatório anual de gestão do órgão, referente ao ano de 2017, foi feita em audiência pública no Auditório Solon Amaral, na tarde desta terça-feira, 5.