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Dia do Policial Civil

06 de Maio de 2019 às 22:42
Crédito: Sérgio Rocha
Dia do Policial Civil
Homenagem a Polícia Civil do Estado de Goiás
Por iniciativa da deputada Adriana Accorsi, a Casa condecorou representantes da Polícia Civil e lembrou os seis anos da queda do helicóptero da corporação. A solenidade teve lugar no Plenário, na noite desta segunda-feira, 6.

A Assembleia Legislativa realizou sessão especial em comemoração ao Dia do Policial Civil, cuja data é 9 de maio, e em memória dos seis anos da queda do helicóptero da Polícia Civil. A solenidade realizada no Plenário Getulino Artiaga, na noite desta segunda-feira, 6, foi de iniciativa da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT). Ela obteve livramento de morte, haja vista que estava escalada para trabalhar na aeronave que vitimou oito pessoas.

Primeira a discursar, a deputada petista subiu à tribuna na para falar da sua imensa alegria em acolher cada policial na Casa de Leis e da honra de realizar esta homenagem a seus colegas.

A parlamentar lembrou ainda que irá completar 20 anos como policial civil, no próximo ano, e que se trata de uma instituição pela qual se sente honrada em fazer parte. “Temos como tarefa investigar desde os crimes mais simples aos mais intrincados, fazer justiça para todos que dela necessitarem, doa a quem doer, mesmo com todas as dificuldades, sejam elas estruturais ou por falta de pessoal. E de buscar, acima de tudo, a verdade”, enfatizou.

Adriana falou, também, que todos os dias diversos casos são solucionados por estes policiais, dando como exemplo o assassinato da motorista de aplicativo, Vanessa da Cunha. “Eles trazem não só a possibilidade de justiça para casos como este, mas a sensação de segurança a toda comunidade”, reforçou.

“Hoje, tenho a honra de homenagear guerreiras e guerreiros da minha querida Polícia Civil, homens e mulheres que se dedicam a esta nobre e árdua missão, defender a sociedade. Muito além da aprovação em um concurso público, ser policial civil é conviver diariamente com os limites da existência humana, é ter sede de justiça e um misto de emoções e adrenalina. Racionalidade e paixão extrema”, declarou.

Ainda, a parlamentar frisou a excelência da Escola Superior de Formação da Polícia Civil, afirmando que os números mostram o quanto os policiais goianos conquistam em condições adversas. Disse também que, por isso, é necessário a valorização desses profissionais, com salários dignos, condições de trabalho, reconhecimento dos gestores e homenagens como a desta noite.

“Ao longo do meu mandato, tenho procurado trabalhar de maneira incansável pela valorização e dignidade da nossa profissão. Apresentei dezenas de requerimentos que solicitam desde reformas nas delegacias já existentes à criação de novas delegacias e formação dos policiais civis goianos, além de diversos projetos de lei e emendas parlamentares, destinando recursos que possibilitem a estruturação da Polícia Civil e órgãos que atuam em parceria com conselhos tutelares e abrigos”, destacou a deputada.

Por fim, Adriana Accorsi fez referência aos seus colegas policiais mortos em um acidente aéreo. “Já se vão sete anos de muita tristeza que vai dando lugar à saudade e à admiração, cada vez maiores, por aqueles que doaram suas vidas em favor da instituição. Faço aqui memória de todos eles: os delegados Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; Bruno Rosa Carneiro, Osvalmir Carrasco Melati Júnior, Jorge Moreira da Silva e Vinícius Batista da Silva. E os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva”, encerrou.

Na sequência, o Coral Tom Legal, da Polícia Civil, fez uma performance no Plenário Getulino Artiaga e um vídeo institucional da corporação foi exibido no telão. Depois das duas atrações, policiais civis e escrivães receberam o Certificado do Mérito Legislativo.

Discurso dos homenageados

O delegado geral da Polícia Civil, Adair José Soares, subiu à tribuna para fazer agradecimentos em nome dos homenageados.

Adair falou da honra em discursar nesta homenagem, ainda mais representando o governador do Estado, Ronaldo Caiado (DEM), e todo o corpo da Polícia Civil. Segundo ele, é o material humano a principal engrenagem na máquina investigativa goiana e lembrou que estar nessa profissão requer disciplina, garra, coragem, além do chamado vocacional.

“O Policial Civil é o que desconfia de tudo, o que sempre tem perguntas e questionamentos, o que busca achar a verdade real dos fatos. Nós apoiamos quem precisa de proteção, somos o primeiro a dar início a persecução penal, a querer ver o infrator preso. Essa data é digna de celebração e quero agradecer a cada um que entrou para esse time, exercendo sua profissão com caráter e retidão”, destacou.

O delegado apontou, ainda, as conquistas dos 100 dias do novo Governo, que já ajudou a desmantelar grandes organizações criminosas, que atuam na venda de drogas, armas e espalham o terror na sociedade. “Essas organizações são o alvo primário na mira das nossas armas. Com um trabalho de inteligência, desmantelamos várias facções. Batemos recordes em apreensões de drogas e armas. Desvendamos vários homicídios e latrocínios, com números recordes de prisões”, enfatizou.

Por fim, o delegado geral lembrou da operação PC27, na qual quase 260 pessoas foram presas num só dia, graças a mandados judiciais. “Eram autores de crimes violentos e crimes graves. Deixo aqui minha palavra de agradecimento e gratidão aos meus colegas. Agradeço a todos os que vestem a camisa da nossa corporação”, finalizou.

Neste momento, a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) procede à entrega do Certificado do Mérito Legislativo aos policiais civis homenageados na sessão plenária dedicada ao Dia do Policial Civil, comemorado em 9 de maio. A solenidade desta segunda-feira, 6, foi proposta em reconhecimento aos relevantes serviços que a corporação presta ao Estado de Goiás.

Já a escrivã de Polícia, Thatiana Marques Leão, ocupou a tribuna do Plenário da Assembleia Legislativa como a segunda representante daqueles que tiveram seu nome reconhecido pela Assembleia.

A escrivã começou seu discurso lembrando que cada homenageado desta noite veste a camisa da corporação de forma literal, mas que também é guardada no coração, num misto de vocação e paixão. Lembra que o medo é normal, mas que eles são treinados para superá-lo, destacando que a Escola Superior da Polícia Civil é referência no Brasil.

Ela aponta que a Polícia Civil é uma instituição escrita na Constituição Federal, muitas vezes confundida com a Polícia Militar, mas voltada para a investigação, sem o poder de julgamento e acusação, fazendo o máximo para evitar o confronto.

“Para ser policial é preciso vocação, mas também qualificação. É um concurso longo e sofrido, que analisa sua saúde mental, física e intelectual. Nele, é possível ao candidato decidir se é isso mesmo que quer para sua vida”, descreveu Thatiana.

Por fim, a escrivã lembrou que a Polícia Civil é, sem dúvida, defensora dos direitos humanos. “Quando temos uma Delegacia da Mulher, do Idoso, em defesa da Criança e Adolescente, nós pensamos na vítima. Delegacias especiais, voltadas para crimes específicos. Agradeço a honra de poder falar em nome dos colegas”, finalizou.

Mesa da solenidade

A mesa diretora da sessão foi composta pela parlamentar petista, que presidiu os trabalhos, pelo delegado geral da Polícia Civil, Adair José Soares, representando o governador Ronaldo Caiado; o presidente da União Goiana dos Policiais Civis, José Virgílio de Sousa; e o subchefe da Assistência Militar da Assembleia Legislativa de Goiás, Major Ribeiro.  

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