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Matéria do presidente Lissauer Vieira que destina recursos à Fapeg é aprovada em sessão extra

11 de Setembro de 2019 às 17:56

O Plenário da Assembleia Legislativa aprecia, neste momento, os projetos constantes da Ordem do Dia da sessão extraordinária desta quarta-feira, 11. Dentre as proposições de autoria parlamentar aprovadas está a de nº 4756/19, de iniciativa do presidente da Alego, deputado Lissauer Vieira (PSB).

A propositura prevê alterações na Lei n° 13.591, de 18 de janeiro de 2000, que institui o Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás (Produzir) e o Fundo de Desenvolvimento das Atividades Industriais (Funproduzir). 

O objetivo da matéria é estabelecer que o percentual de 5% do montante de recurso decorrente de antecipação de pagamento previsto no inciso VI do artigo 20, após deduzida a taxa de administração do agente financeiro, será aplicado como receita do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a qual não será contabilizada no índice mínimo para Educação previsto no artigo 158 da Constituição Estadual. 

O texto apreciado pelo Plenário, no fim desta tarde, contém emendas de autoria do deputado Vinícius Cirqueira (Pros). As emendas visam destinar 1% dos recursos para programas de esporte no estado e os outros 4% para a Fapeg. 

Aprovado pelos parlamentares estaduais em segunda e definitiva etapa de votação, o projeto segue, agora, para sanção do governador Ronaldo Caiado (DEM).

Qualidade de vida

De acordo com Lissauer, é sabido que a educação é o caminho mais sólido para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. “Nesse sentido, as atividades de ensino e pesquisa, que ajudam a formar o tripé, juntamente com a extensão, possibilitam que o desenvolvimento de novas tecnologias seja articulado com as necessidades sócias existentes em Goiás”, analisa o presidente da Alego. 

Na justificativa do projeto, o parlamentar explica, ainda, que a realocação de recursos provenientes das contrapartidas existentes junto ao Funproduzir que versam sobre a aplicação dos mesmos em atividades iminentemente de custeio e financiamento desse, “não acarretará maiores impactos na sua redução, uma vez que a articulação entre academia e o setor produtivo fomenta, de forma inequívoca, um ambiente mais coordenado e condizente com a realidade de nova matriz produtiva, a chamada Indústria 4.0".

Dessa forma, a manutenção do Fundo de Amparo à Pesquisa no Estado de Goiás visa promover a inovação e a consequente melhoria da cadeia produtiva goiana, e é percebida pelo Poder Legislativo como mister para que se alcance melhores colocações em competitividade e produtividade. 

Portanto, explica Lissauer Vieira, “a melhor política pública que pode existir é aquela que fornece bases para que os setores produtivos e o acadêmico conjuguem forças para diminuir as desigualdades sociais e construam ferramentas na consecução de objetivos comuns para a dinamização de ambos no estado de Goiás”, finaliza. 

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