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Notícias dos Gabinetes
Estado adota proposta de Thiago Albernaz de impedir contratação de servidores condenados por Lei Maria da Penha

21 de Novembro de 2019 às 16:45

O governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou nesta quinta-feira (21) que o Estado adotará a proposta apresentada pelo deputado Thiago Albernaz (SD), em março deste ano, de impedir que pessoas condenadas por violência contra a mulher sejam contratadas pelo Estado. A medida é válida para servidores comissionados no âmbito do Poder Executivo. 

No pedido enviado ao governador, Albernaz solicita a alteração da redação do artigo 1º do Decreto 7.857/12, que trata das hipóteses de vedação para nomeação, para que seja incluído como impeditivo a condenação em trânsito em julgado ou proferida por órgão colegiado nas condutas tipificadas pela Lei Federal 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha. 

Também em março, o deputado do Solidariedade apresentou proposta à Comissão Executiva da Assembleia Legislativa sob mesmo teor, porém válido para as nomeações no Poder Legislativo goiano. “Há uma dificuldade de os estados conseguirem atuar em legislações sobre a violência contra a mulher, por se tratar de dispositivos do Código Penal, mas podemos trabalhar em leis esparsas e iniciativas que demonstrem a gravidade das condenações pela Lei Maria da Penha e, assim, ampliar nossa rede de enfrentamento e proteção às mulheres”, afirma Albernaz sobre as propostas. 

Segundo o governador Ronaldo Caiado, o estado não aceitará a posse daqueles que são até mesmo investigados por casos de agressões contra a mulher. “Aquele que está envolvido em uma denúncia não terá espaço no governo até que ele venha provar sua inocência, do contrário nós não admitiremos”, disse. 

A adoção da proposta de Albernaz no Poder Executivo integra o Pacto Goiano pelo Fim da Violência Contra a Mulher divulgado na manhã desta quinta, em evento no auditório do Centro Cultural Oscar Niemeyer. Além do impeditivo, foi anunciada a criação de um Comitê Gestor do Pacto e dos projetos Maria da Penha nas Escolas e o aplicativo Goiás Seguro.

 
 
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