Notícias dos Gabinetes
Presidente da Comissão de Educação presta homenagem ao Orientador Educacional
O Brasil tem muitos problemas. A baixa qualidade da educação, o deficiente sistema de saúde pública, a violência disseminada, a crise nos aeroportos, estradas esburacadas que precisam de manutenção, a altíssima carga tributária que incide sobre os cidadãos,...
Se fôsse enumerá-los todos certamente gastaria um tempo razoável aqui nesta tribuna. Mas, se tivesse que eleger, entre os vários problemas que assolam a nação, qual deles seria o mais grave e sério? Como deputado e presidente da Comissão de Educação e Cultura desta Casa de Leis, poderia direcionar minhas atenções às questões que afligem nossas crianças, salas de aulas, escolas, professores e demais envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem. Há várias pessoas que acreditam que qualquer solução para o país passa pela redistribuição da riqueza. Não discordo nem um pouco desse raciocínio. O Brasil é, conforme demonstram pesquisas internacionais, uma das nações mais injustas no que se refere à divisão do bolo de riquezas aqui gerado anualmente. Tantos outros dizem que se a população é doente e padece com inúmeras enfermidades, como poderia assumir compromissos escolares ou de trabalho. É claro que seria fantástico se ao menos um desses graves dramas que assolam o cotidiano dos brasileiros fosse solucionado, mas pouco ou nada adiantaria tal feito se levarmos em conta que todas essas situações estão interligadas, ou seja, que uma interfere direta ou indiretamente com a outra... Para mim, o princípio de tudo está na educação. Refiro-me a uma educação de qualidade e com estrutura. E é a partir daí que surge o importante papel do Orientador Educacional. A profissão foi criada através da Lei nº 5.564 de 21 de dezembro de 1968 e regulamentada pelo decreto nº 72.846/73. O profissional atua principalmente na área educacional, onde auxilia o aluno nos aspectos sociais, individuais e profissionais, devendo verificar suas aptidões, habilidades, qualidades e identificar suas deficiências. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação (INEP), ligado ao Ministério da Educação (MEC), em 1999, dos 112.517 alunos matriculados nos cursos da área de educação, 2.823 se graduaram na habilitação Orientação Educacional. E em relação ao Exame Nacional de Cursos, conhecido como Provão, realizado pelo MEC, este ano a carreira de Pedagogia foi avaliada em 585 cursos. É a segunda carreira em termos de participação, atrás apenas de Administração, que teve 637 cursos analisados. Acredito piamente na correta orientação desses profissionais, que, a meu ver são as verdadeiras bússolas de nossos alunos. Estou convencido que a perfeita orientação por caminhos seguros pode auxiliar na construção de uma sociedade mais ética e igualitária. Parabéns a todos os Orientadores Educacionais pela passagem de seu dia! Dep. Frei Valdair Pres. Comissão de Educação/AL