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Delegado Eduardo Prado cobra nomeação dos agentes de segurança prisional
O deputado estadual Delegado Eduardo Prado (DC), presidente da Comissão de Segurança Pública, realizou nesta quarta-feira, 20, reunião remota com o diretor-geral adjunto da Administração Penitenciária, coronel Agnaldo Augusto, para discutir as nomeações dos agentes de segurança prisional (ASPs) que realizaram concurso em agosto de 2019.
Como o prazo para a nomeação dos candidatos aprovados vence hoje, o deputado questionou ao diretor se o cronograma será realmente cumprido. Em resposta, o coronel Agnaldo afirmou que ocorrerá o chamamento, mas ainda não há uma data específica.
O deputado Eduardo Prado também abordou a possibilidade do Estado fazer o cadastro de reserva desse concurso. Coronel Agnaldo disse que consultou o Governo de Goiás quanto a essa possibilidade, mas a resposta da administração pública é de que o concurso em discussão não permite o cadastro de reserva. “Seria ótimo se fosse permitido, pois precisamos de pessoal, mas não será possível”, disse.
Sobre os vigilantes penitenciários temporários (VPTs), Eduardo Prado apontou que não será possível prorrogar os contratos e indagou como será solucionado o déficit de agentes no sistema penitenciário. Segundo Agnaldo Cruz, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) recomendou manter os VPTs atuais, pois uma seleção emergencial não seria possível.
Para Prado, há uma desvalorização do sistema penitenciário com cargos temporários. Conforme o parlamentar, trata-se de área essencial da Segurança Pública que não tem atenção especial do Governo. “Infelizmente, o sistema penitenciário está abandonado. E, a partir de hoje o cronograma está sendo descumprido. Espero que haja sensatez do Governo para realizar o chamamento dos 500 agentes aprovados que estão preparados para resolver a crise do sistema penitenciário.”, apontou Prado.
Prado cobrou do coronel uma ligação para o governador Ronaldo Caiado solicitando o chamamento de todos aprovados, cujo prazo já vence nesta terça-feira, 20. “Os crimes praticados por presos e laboratórios de refino de drogas dentro dos presídios só serão extintos com o aumento do efetivo”, defendeu.