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Deputado Virmondes Cruvinel se reúne com operadores de Portugal para tratar do Pacto Goiás pela Inovação
O movimento Pacto Goiás pela Inovação realizou, na manhã desta segunda-feira, 28, sua segunda reunião. O encontro, com representantes do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação de Portugal (Iapmei), foi comandado pelo deputado Virmondes Cruvinel (UB), que é presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e das Cidades Inteligentes da Assembleia Legislativa, e teve espaço na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).
Durante o evento foram apresentados detalhes sobre dois dos principais programas do Iapmei: o Startup Voucher e o Startup Visa, e ainda abriu espaço para uma abordagem sobre propriedade intelectual.
Virmondes é um dos criadores do Pacto Goiás, movimento que agrega entes do setor público, privado e universidades e conheceu essas iniciativas de perto durante visita oficial a Portugal, em julho deste ano.
Entretanto, o deputado salientou a qualidade do trabalho desenvolvido no parque tecnológico da UFG, onde esteve no final do segundo semestre. "Não deixa nada a desejar", elogiou.
Durante a reunião, o parlamentar ressaltou, ainda, o envolvimento do mandato no apoio à tecnologia e inovação. “Dessa reunião aqui, o Iapmei se tornará um parceiro do Pacto da Inovação em Goiás”, ressaltou o parlamentar.
Em sua fala, o secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, José Frederico Lyra Netto, relembrou o lançamento do pacto e ressaltou se tratar da concretização de um plano de trabalho. “O pacto foi para tornar Goiás referência nacional e internacional da inovação”. José Frederico pontuou ainda a Importância do trabalho conjunto da academia, setor empresarial e poder público.
Marco Chaul, vice-presidente da Fecomércio, ressaltou que “o mercado está aberto para a inovação. A chance de a gente exportar inovação é grande”, afirmou. Além disso, pontuou que já se concretiza o planejamento e começam a colher os resultados. “A implantação da tecnologia 5G, é o primeiro projeto concretizado pelo pacto”, assinalou.
Já o gerente de Tecnologia e Inovação da Fieg, Rolando Vargas, ressaltou que a agenda de inovação é uma pauta importante para a dederação. “A Fieg vê como os agentes de inovação podem ajudar a indústria”, sublinhou.
Trabalho lusitano
José do Vale, da Startup Voucher, ao início de sua fala, ressaltou a importância da parceria com o Pacto Goiás. “Temos muito a trabalhar em conjunto”, assinalou.
Vale discorreu sobre a startup Voucher, que é uma oportunidade de o empreendedor dar andamento aos projetos a partir de uma ideia. Com investimento de recursos na casa de €700 (Euros), no período de um ano, os empreendedores recebem acompanhamento para o desenvolvimento de uma ideia.
Ele também ressaltou a qualidade dos talentos do Brasil, e inclusive assinalou suporte para a possibilidade de empreender naquele país. Com direito a visto, por intermédio da startup, brasileiros podem trabalhar em Portugal, ou desenvolver uma ideia em uma das 160 incubadoras certificadas naquele país. E ainda, quem já tem uma startup e queira implantar uma unidade física em Portugal, poderá receber apoio. Entre outras oportunidades para os brasileiros.
Por sua vez, Alexandra Alvarez, da Startup Visa, relembrou a importância da visita da comitiva de Goiás a Lisboa. Ela ainda abordou a questão do registro da propriedade intelectual e demonstrou interesse pelo programa apresentado pela chefe do INPI.
Alvarez disse também que a equipe acompanha as empresas brasileiras a virem se instalar em Portugal, entre outros suportes, o de promover encontros entre empresas (B2B), com a internacionalização na Europa e abertura de novos mercados. “Os serviços são gratuitos”, completou.
Avanços e patentes
Milene Dantas Cavalcante, chefe do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI/GO), assinalou a importância do movimento para alavancar a inovação e desenvolvimento em Goiás, além de abordar os trâmites na instituição em relação aos prazos para ter resposta acerca do pedido de patentes.
Ao abordar os avanços em patentes, Milena apresentou um panorama do Índice Global de Patentes e seus indicadores, no qual o Brasil figura em 54º lugar, além do progresso tecnológico dos países.
Segundo ela, por meio dos programas de incentivo à inovação é possível mudar a posição de Goiás no ranking dos direitos à propriedade intelectual. “O sistema de patentes é subutilizado. Temos espaço para mais patentes”, assinalou.
A cooperação do INPI com a Fapeg tem o objetivo de estruturar um banco de dados e propriedade industrial em Goiás, para compreender de onde vem e quem são os depositantes. O que será importante para o diagnóstico, entre outros pontos.
Outro ponto relevante assinalado por Milene, trata-se dos cursos oferecidos pelo INPI, voltados à promoção da cultura e uso estratégico da propriedade industrial.
Por fim, Milena abordou o programa de Uso Estratégico da PI é um programa de mentorias em propriedade intelectual do INPI, a fim de dar amplo suporte e orientação aos mentorados, sobre a importância da propriedade intelectual, com todos os níveis de informação para consolidar o patenteamento de marca. “São profissionais altamente capacitados, para auxiliar no uso da base de dados das patentes”, disse.