Notícias dos Gabinetes
Bia de Lima declara voto contrário à venda da CelpPar para a iniciativa privada
A deputada estadual Bia de Lima (PT) posicionou-se contrária ao projeto do Governo que promove a privatização da Companhia Celg Participações (CelgPar). Segundo ela, a medida concede mais um patrimônio do povo goiano à iniciativa privada, assim como aconteceu em governos anteriores. No entanto, sem benefícios reais para a população de Goiás. O projeto foi aprovado, em definitivo, nesta quinta-feira, 21, no Plenário da Alego.
“Argumentam (preposição retirada) que o dinheiro da venda da CelgPar vai para o Fundo de Previdência, para ajudar os aposentados, mas, desde que eu me tornei deputada e (vírgula retirada) até muito antes disso, eu luto para que o Governo Caiado reveja a taxação que é de 14.25%, um valor absurdo. Já ouvimos essas promessas antes, porém, na prática, não há mudança e o povo goiano está só perdendo”, afirmou Bia de Lima.
Bia de Lima criticou, ainda, a impossibilidade de emendar a proposta do Governo, no sentido de garantir, na letra da lei, o investimento do dinheiro da venda da CelgPar na GoiásPrev. E, na perspectiva de pôr fim à angústia dos servidores públicos aposentados, Bia de Lima ressaltou que não é a favor da venda de estatais, mas se posiciona de forma que o governo estadual procure direcionar os recursos para acabar com o sofrimento da categoria, com o abatimento da contribuição de aposentados.
“Infelizmente, não é possível emendar a proposta para garantir a chegada desse investimento na GoiásPrev. Não somos a favor da venda de patrimônio público, mas apoiamos as iniciativas que possam garantir os direitos dos aposentados e aposentadas do nosso Estado e o fim do desconto de 14,25% nos benefícios”, concluiu ela.
A parlamentar cobrou da base governista a garantia da aplicação dos recursos, conforme defendido em Plenário. “Estou aqui para cobrar efetivamente da base do Governo o compromisso efetivo para que os recursos possam significar condições reais para acabar com o sofrimento dos aposentados, que têm descontado mensalmente R$ 800, 900, que poderiam ser usados para comprarem remédios, se alimentarem melhor”, ressaltou a deputada.