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Em audiência pública, Bia de Lima ressalta preservação do Cerrado e populações tradicionais da Chapada dos Veadeiros
A deputada Bia de Lima (PT) participou, na tarde da última sexta-feira, 22, de uma audiência pública na cidade de Cavalcante, na região da Chapada dos Veadeiros. A ação é uma iniciativa da Frente Parlamentar em Defesa do Bioma Cerrado, da Assembleia Legislativa de Goiás, presidida pelo deputado Antônio Gomide (PT).
Na audiência pública, que teve a participação do presidente do ICMBio, Mauro Pires; do prefeito de Cavalcante, Vilmar Kalunga; do deputado Antônio Gomide (PT); da vereadora e presidente da Câmara Municipal da cidade, Eriene dos Santos Rosa; além de técnicos, ambientalistas e moradores da região, Bia de Lima falou sobre a importância da preservação e da implementação de polícias públicas em prol do Cerrado em Goiás.
“Acredito que o grande desafio seja, além da preservação do Cerrado, o equilíbrio para o desenvolvimento econômico para as populações tradicionais e locais, que tiram desse bioma a sua sobrevivência. Precisamos conseguir meios para livrar o Cerrado da devastação”, afirmou ela.
Bia de Lima ressaltou, ainda, que a sua atuação parlamentar se dá no “esforço para ser porta-voz, para criar leis que tenham efeito prático, factíveis e surtam efeitos na sociedade com amparo e legalidade”, reforçou.
Cerrado em debate
Para celebrar e também fazer um alerta sobre o Dia Nacional do Cerrado, a deputada Bia de Lima realizou, no último dia 11, uma audiência pública para debater estratégias de preservação do sistema biogeográfico, que também é conhecido como “berço das águas”, por abrigar três importantes bacias hidrográficas da América do Sul (Platina, Amazônica e São Francisco).
Na ocasião, Bia de Lima falou sobre sua ligação com a terra, bem como sobre sua preocupação com a pauta ambiental. “As minhas raízes estão no Cerrado. Eu sou uma pessoa da terra. Lamento não ter conseguido absorver todo o conhecimento que o meu pai tinha sobre o Cerrado. Ele sabia o nome de cada árvore”, disse ela.
“Fizemos esse importante encontro com diversas representações, do ponto de vista da militância, do Parlamento, da academia, da pesquisa, entre outros, para podermos discutir e propor o que podemos fazer a mais para livrar o Cerrado da devastação. Uma coisa é certa: juntos, nós podemos fazer mais”, completou a deputada, que reforçou a necessidade de ter financiamento para a manutenção da fauna e flora do sistema. “Só manteremos o Cerrado de pé, se tivermos financiamento para isso. Precisamos chamar a atenção do mundo inteiro, assim como aconteceu com a Amazônia”, pontuou.