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De iniciativa do deputado Mauro Rubem, Alego vai realizar sessão especial de homenagem pelo Dia Nacional da Consciência Negra no próximo domingo
O deputado Mauro Rubem (PT) usou a tribuna para convidar todos os parlamentares, cidadãos, sociedade em geral e imprensa para que prestigiem uma sessão especial de homenagem ao Dia da Consciência Negra, a ser realizada na Assembleia Legislativa de Goiás, no próximo domingo, dia 19, às 9h da manhã. O convite foi feito durante a sessão deliberativa ordinária, na última terça, 14.
Nessa sessão proposta por Rubem, serão homenageados as pessoas e os grupos que se destacaram no trabalho em prol da conscientização racial e contra o preconceito. São atores sociais que se destacaram nessas questões relacionadas à luta contra o racismo estrutural em Goiás e no Brasil e à promoção das políticas públicas de habitação, saúde, educação, políticas inclusivas, entre outros temas de interesse.
Mauro Rubem abordou, também, o programa de cotas e o reconhecimento de políticas públicas do Governo Federal. Ele destacou a importância de combater o racismo e promover a inclusão da população negra. O deputado ressaltou que a população negra ainda enfrenta desafios, como a falta de acesso à educação superior e a baixa remuneração no mercado de trabalho.
Em entrevista concedida à Agência Alego, o deputado Mauro disse que “o Brasil foi o último país do ocidente a abolir a escravidão! Passados 135 anos da abolição, precisamos parar de reproduzir o pensamento atrasado do Brasil escravagista, racista, violento e excludente com as populações negras. Não se pode falar em meritocracia num universo tão desigual, por isso a importância de resgatarmos a dívida histórica desse país por meio de políticas afirmativas e inclusivas para com a população negra. Por isso, precisamos lembrar e tornar feriado o dia 20 de novembro como o dia da Consciência Negra, para refletirmos sobre o papel social e humano que cabe a cada cidadão brasileiro e ao Brasil, como uma nação que conhece e respeita a própria história e que faz a opção pela justiça social, econômica, étnica, religiosa e cultural.