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Bia de Lima discute regularização de assentamentos e reforma agrária em reunião no Incra
A deputada Bia de Lima (PT) participou, na tarde dessa segunda-feira, 26, de uma audiência na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Goiânia. Na ocasião, ela se reuniu com o superintendente do órgão, Elias D’Ângelo.
Durante a reunião, as pautas discutidas foram a regularização de parcelas de assentamentos e aquisição de novas áreas para efeito de reforma agrária em Goiás.
Defensora aguerrida da redistribuição de terras, de forma justa e equitativa, a parlamentar tem reforçado os posicionamentos sobre a causa, desde a posse. Para Bia, é importante que a terra cumpra a função social, como determina a Constituição Federal.
"Eu defendo a reforma agrária e o princípio de que a terra precisa ter o seu papel social. Agora, é preciso critérios. Eu não defendo a ocupação indiscriminada ou até mesmo indevida", ressalta a deputada.
Ainda segundo Bia de Lima, a reforma agrária é um investimento necessário para garantir qualidade de vida, produção e formação, além de contribuir para afastar a juventude de problemas como drogas e criminalidade. "Eu entendo que a reforma agrária é, sim, o melhor investimento no sentido de garantir vida com qualidade, formação, produção, e é o mais barato para o Estado. É um dos investimentos mais baratos, porque ali, quando você fixa família na terra, você tem qualidade de vida, produção e valorização. Foge a juventude das drogas, do banditismo, de outras questões", concluiu a deputada.
Carta de apoio
Durante a visita ao Incra, a deputada recebeu uma carta-manifesto assinada pelos funcionários do órgão e também do Ministério do Desenvolvimento e Agricultura (MDA), pela qual pedem apoio às mobilizações dos trabalhadores, diante de reivindicações de valorização.
Os trabalhadores pedem uma mesa de negociação com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, com a ministra Esther Dweck, que deve acontecer em meados deste mês de março.
Bia de Lima convidou os trabalhadores a participarem da audiência com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que acontecerá na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na próxima quarta-feira, 28, na qual se comprometeu a levar a demanda dos servidores ao chefe da pasta.