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Deputado Amauri Ribeiro reforça posição contrária sobre a distribuição do livro “O Avesso da Pele" e desafia jornal O Popular
Durante sessão ordinária desta quarta-feira, 10, o deputado estadual Amauri Riberio (UB) falou mais uma vez sobre o livro “O Avesso da Pele", obra que contém dizeres pornográficos em seu enredo. Iniciando sua fala, o parlamentar afirma que além dos conteúdos citados acima, o livro também ataca a segurança pública. “Mas o pior desse livro é o ataque que ele fez à nossa Polícia Militar. É pior que a pornográfica”. Segundo Amauri, a obra incentiva as crianças a terem raiva da polícia. Isso porque, conforme fala do parlamentar, houve falha da polícia com o pai do autor do livro, Jeferson Tenório, e no livro o mesmo cita que a polícia é criminosa.
O parlamentar ainda rebate sobre a notícia de que os livros estariam sendo devolvidos à instituição de ensino, “e foi divulgado que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, está devolvendo o livro das escolas. É mentira! Eles entraram com ação judicial para que os livros voltem a nossas escolas”. Ele afirma que nem o Governador e nem a Secretária de Educação concordam com o retorno do livro.
“Desafio o Jornal O Popular a pegar esse livro e publicar nas suas primeiras páginas os conteúdos pornográficos que estão escritos. Não é leitura literária? Então, publiquem no jornal de vocês", comenta Amauri Ribeiro.
Durante sua fala, o deputado ainda chama a atenção para a omissão dos pais em relação ao assunto. E reforça que não há intenção de censurar o livro, mas defende que o livro contém linguagem imprópria para os alunos e não concorda com a distribuição do material nas escolas. Além disso, faz um chamado às autoridades, “vocês perderam o censo, Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, estão do lado dessa pornografia? Defendendo esse tipo de banalidade?”
O parlamentar encerra sua fala afirmando que, “enquanto for deputado, enquanto for vivo, não aceitarei que as pessoas que me colocaram aqui e que eu represento e que meus filhos tenham acesso dentro de uma escola a esse tipo de podridão”.