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Rodovia GO-180 passa a se chamar José Magno Pato, após sanção de lei da deputada Bia de Lima
Foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (UB) a Lei n° 22.607, de 9 de abril de 2024, de iniciativa da deputada Bia de Lima (PT), que denomina a Rodovia GO-180, no trecho que liga a Rodovia BR-364 à Rodovia GO-467, de José Magno Pato.
De acordo com a deputada, a iniciativa tem como objetivo homenagear o médico veterinário, professor universitário e destacado profissional do agronegócio, que, infelizmente, faleceu em maio do ano passado.
“A denominação da Rodovia Estadual GO-180 como "Rodovia José Magno Pato" é uma justa homenagem a um homem cuja vida foi dedicada ao bem-estar da sociedade goiana e ao fortalecimento do agronegócio no Estado. Sua contribuição para a pecuária, a agricultura e o desenvolvimento econômico não pode ser esquecida, e essa proposta visa a eternizar seu nome na malha viária que conecta importantes regiões do Estado”, afirma Bia.
José Magno Pato
Nascido em Minas Gerais, em 1938, José Magno Pato dedicou grande parte de sua vida ao desenvolvimento do Estado de Goiás, contribuindo, de maneira significativa, para o setor agropecuário e para a formação de profissionais na área de medicina veterinária. Sua trajetória é marcada por feitos notáveis, desde sua atuação na Sociedade Rural do Triângulo Mineiro até os cargos de destaque que ocupou no Governo Estadual, culminando com sua atuação como presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados no Estado de Goiás e conselheiro junto ao Fundepec.
Ao longo de sua carreira, José Magno Pato desempenhou papéis fundamentais na modernização da pecuária goiana, incentivando a melhoria genética do rebanho e contribuindo para o combate à febre aftosa. Sua atuação como secretário de Agricultura no Governo de Iris Rezende Machado foi crucial para o avanço da vacinação contra a febre aftosa, proporcionando um salto de qualidade na pecuária goiana.
Além disso, suas pesquisas e estudos foram determinantes para a compreensão da origem do nelore e do gir mochos, assim como do tabapuã, evidenciando o papel pioneiro de Goiás na formação dessas variedades mochas das raças zebuínas. Seu legado se estende também à criação da Fundação de Combate à Febre Aftosa, posteriormente transformada no Fundepec, um modelo no Brasil que serve como referência para outros estados.
Ao longo de décadas, José Magno Pato ocupou cargos de liderança em entidades de classe, como a Associação Goiana dos Criadores de Zebu e a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do setor agropecuário no Estado. Sua visão estratégica e comprometimento com o progresso foram fundamentais para a implantação de programas inovadores, como o Procruza, que teve impacto na produção de leite e carne em Goiás.