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Mauro Rubem fará audiência pública para debater a situação do Hospital de Urgência nesta sexta, 21
Foi durante o Pequeno Expediente dessa terça, 19, que o deputado Mauro Rubem (PT) denunciou o absurdo que está acontecendo com os trabalhadores terceirizados do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), pois o Instituto CEM, que está sendo substituído por outra empresa, demitiu os trabalhadores e não quitou as verbas rescisórias que deveriam ter sido pagas até o último dia 13.
O deputado afirmou que são 1.400 trabalhadores (as) prejudicados com atrasos, inclusive nos salários. "Não podemos deixar isso acontecer (...) O modelo de OS na saúde é nocivo à saúde e aos trabalhadores".
Mauro Rubem mencionou também a necessidade de intervenção estadual na unidade gerida pelo Instituto CEM, citando que a empresa “fazia o contrato por R$ 21 milhões, houve uma licitação, estimou-se quase R$ 228 milhões e, agora, está fazendo um contrato emergencial, por fora dessa licitação. Estima-se R$ 40 milhões por mês, basicamente o dobro”, exclamou.
Ao se posicionar contra o sistema de terceirização, hoje vigente na saúde, o deputado afirmou que o modelo “é um sumidouro de dinheiro”. Ele citou denúncias e processos ilícitos e cobrou um posicionamento, por parte do Governo Estadual, quanto à resolução da questão.
Rubem disse que “a Assembleia precisa fazer uma força-tarefa para garantir que esses trabalhadores que atenderam à população não sejam mais prejudicados ainda”, defendeu.
O deputado também questionou o quanto o Estado de Goiás está perdendo com as OS's. "A redução de pessoal e de salários, entre outros, diminuem a qualidade no atendimento à saúde da população".
Nesse contexto, há uma situação que envolve o não pagamento de verbas alimentícias devidas aos trabalhadores e o risco iminente de demissão em massa, já que a Sociedade Beneficente Albert Einstein, que passou a administrar o Hugo, não cumpriu o acordo de recontratar todos os trabalhadores. Rubem pautou o assunto no Plenário e avisou que fará uma audiência pública para tratar do tema.
A audiência pública "Nova Crise do Hugo" convidará todas as partes envolvidas, o Estado, organizações sociais, Instituto Cem, Sociedade Beneficente Albert Einstein, trabalhadores terceirizados, Ministério Público do Trabalho e sindicatos de trabalhadores, além da sociedade em geral e imprensa para tratar do assunto e contribuir na solução do problema.
Serviço: Audiência pública A Nova Crise do Hugo
Data: sexta-feira, 21 de junho
Hora: 9h
Local: Auditório 2 (térreo) da Alego