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Mauro Rubem afirma que vai investigar denúncias sobre o funcionamento da Lei Goyazes: “inscrições duraram menos de 2 minutos e foram encerradas”
Durante Sessão Ordinária desta quarta-feira, 14, o presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Mauro Rubem (PT), afirmou que irá investigar denúncias recebidas de agentes culturais que atuam no estado sobre a forma inusitada com que as inscrições de projetos à Lei Goyazes foram abertas e encerradas em menos de 2 minutos.
Da tribuna, Rubem relatou que recebeu denúncias de que ocorreram situações muito estranhas durante o processo de inscrições de projetos “fiquei preocupado porque a Lei Goyazes é um importante instrumento de fomento à cultura. (...) cada real investido na cultura gera r$ 13 reais na economia”, destacou.
O deputado disse que, conforme denúncias recebidas, no dia 1º de agosto ocorreu a abertura do processo para recebimento de inscrições de novos projetos à Lei Goyazes, a partir de zero hora, ocorreu que “a zero hora, um minuto e trinta e dois segundos já havia a informação de que não tinha mais saldo e que não era possível inscrever mais nem um projeto”, disse.
Rubem disse ainda que há uma inquietação no meio cultural em Goiás porque as pessoas querem entender o que aconteceu já que a previsão no edital é de que haveria o prazo de 10 dias para as inscrições serem feitas, on line “há a suspeita de ter aí alguma situação que não é explicável”.
O deputado disse que vai buscar as informações, transparência e vai cobrar todas as explicações do que ocorreu “foi disponibilizado R$ 30 milhões de reais para os projetos e, sem explicações, os recursos foram reduzidos para R$ 8 milhões, e desses oito, estranhamente, R$ 5 milhões foram destinados a uma produtora, entre aspas, ligada a Equatorial”, ressaltou.
Conheça a Lei Goyazes: https://programagoyazes.cultura.go.gov.br/