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Mauro Rubem convoca reunião, para debater o encerramento da prestação de serviços pelo Ipasgo Saúde
O deputado Mauro Rubem (PT) quer debater com gestores de, pelo menos, 14 entidades que serão desligadas do Ipasgo Saúde bem como com cerca de 9.877 beneficiários que deixarão de ter direito aos serviços assistenciais do plano, além de sindicatos e especialistas, sobre possíveis ações políticas, administrativas e jurídicas, para barrar e anular esse ato, que ele considera altamente lesivo.
Rubem destaca que “beneficiários que sustentam o plano há mais de 20, 30, 40 anos são comunicados de que a rua é a serventia da casa? Ora, o plano é do beneficiário que o sustenta, e o governador Caiado disse que ninguém seria prejudicado com a privatização do Ipasgo, que deixou de ser autarquia para ser Serviço Social Autônomo de Direito Privado, e agora acontece isso? Não podemos permitir”, ressaltou.
Gestores de muitas dessas entidades já receberam o ofício do Ipasgo, datado de 23 de agosto último, informando sobre a interrupção dos serviços e de que os beneficiários também serão comunicados.
O motivo alegado pelo Ipasgo é que existem condições legais e requisitos necessários para a inscrição e regularização do Ipasgo Saúde junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que devem ser cumpridas e, portanto, várias entidades não guardam relação com o objeto do Estatuto Social deste Serviço Social Autônomo, vez que as empresas patrocinadoras precisam guardar correlação do seu ramo de atividade com a operadora de autogestão.
Entidades cuja natureza jurídica ou vínculo não estão adequados à RN 137/2006:
Agência de Fomento de Goiás; Agência Goiana de Habitação SA; Associação dos Servidores da Justiça Federal em Goiás; Associação dos Servidores do Ministério da Agricultura; Ceasa; Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás; CMTC; Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Goiás; Empresa Estadual de Processamento de Dados de Goiás; IDTHEC; Iquego; Metrobus; OVG; UFG.
Rubem ressalta a importância da mobilização das partes prejudicadas, para que se tomem medidas urgentes contra esse absurdo “presente de grego do Caiado, para quem acreditou que o Ipasgo iria melhorar. 10 mil prejudicados, e o pior é que isso não vai parar por aí. Precisamos nos organizar e defender o direito dessas famílias”, finalizou.