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Mauro Rubem propôs que seja feita uma comissão para acompanhar a direção do Ipasgo na reunião com a ANS
Ao final da audiência pública, realizada na manhã desta terça, 3, que debateu a situação do Ipasgo Saúde e o descredenciamento de quase 10 mil segurados, o deputado Mauro Rubem (PT) propôs ao presidente do instituto, Vinícius Luz, que seja formada uma comissão composta por deputados e beneficiários para acompanhá-lo à Brasília quando haverá uma reunião entre o plano de saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no próximo dia 12.
Em reposta ao deputado, Luz disse que o convite partiu da ANS e que deverá consultá-la sobre essa possibilidade.
Rubem disse que a intenção dele é ver o Ipasgo funcionar bem e com eficiência. Ele sugeriu ao presidente do Ipasgo a realização de um estudo que envolva os vários sindicatos de trabalhadores e seus departamentos jurídicos em colaboração com o plano para que se encontre uma saída que evite o descredenciamento em massa.
Mauro relembrou a essência do Ipasgo. Disse que a reestruturação foi idealizada e debatida antes de 1988. “Passamos três dias com diversas entidades de beneficiários debatendo o projeto e o resultado foi um plano popular, amplo e eficiente, que atendeu o servidor público todos esses anos, sendo uma opção frente ao mercado privado”.
Mauro Rubem explicou que foram anos de estudos e discussões e somente “quando as condições políticas foram criadas, no Governo Marconi, nós implantamos e funcionou muito bem”.
O deputado Mauro Rubem também se manifestou, questionando o futuro do Ipasgo Saúde sob as novas regulamentações e a aparente falta de um plano claro para o atendimento contínuo e sustentável dos beneficiários. Ele expressou preocupações sobre a governança do plano, sugerindo que as decisões são orientadas por interesses governamentais do que pelos interesses dos servidores. “Não vamos aceitar que Caiado ofereça um Ipasgo bem mais caro com uma cobertura reduzida a esses 10 mil beneficiários que estão ameaçados de exclusão ou àqueles que ganhem salários menores. E os que virão no futuro precisam ter tratamento igual, sem discriminação”.