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Mauro Rubem afirma: “Caiado quer destruir a carreira da educação em Goiás com esse PL enviado à Alego”
O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Deputado Mauro Rubem, afirmou, durante o Pequeno Expediente desta quinta, 17, que o projeto de lei nº 22009/24, de autoria da Governadoria, que objetiva reestruturar a carreira dos professores da educação do Estado de Goiás, é prejudicial aos educadores e à educação.
Rubem afirmou que “o Governo, ao longo do tempo, disse que iria recuperar e valorizar a carreira dos professores. E o que estamos vendo hoje é uma atitude de acabar com a carreira, com o argumento de que o Estado está sem recursos. Caiado criticou o Governo anterior e agora não admite retornar com a titulação, não admite retornar o professor de apoio e essa armadilha do abono vai prejudicar ativos e aposentados, ninguém escapa”.
O deputado refutou o argumento governista, que alega falta de recurso para atender as demandas da classe. Rubem afirmou que a permanência do regime de recuperação fiscal é opção do Governo, dado que o Estado conta com recursos na ordem de R$20 bilhões em caixa.
De acordo com o parlamentar, aqueles que trabalharam pela alfabetização e ensino no Estado, em décadas anteriores, estão recebendo, por parte do Governador, no máximo, o piso salarial.
“Hoje o maior salário de professor é de R$6.880. Isso é menor do que, praticamente, todos os planos de carreira. Um professor, uma professora, que passa a vida toda, faz tudo que precisa, para chegar num vencimento de R$6.880”, apontou.
Ao manifestar seu voto contrário à matéria, Mauro Rubem classificou a proposta como um “crime contra a educação de Goiás”. “Queremos abrir o diálogo com o Governo. Vamos emendar o projeto para tentar corrigir tantas aberrações”, declarou por fim.
Rubem conclamou aos professores e professoras presentes na Alego e também aos que terão acesso a estas informações por outros meios que iniciem uma campanha nas redes sociais #caiadorespeiteaeducação para que profissionais da educação e comunidade em geral busquem cobrar do governante e de deputados e vereadores que tenham coerência e defendam a educação, demonstrando que esse projeto não pode prosperar.