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Bia de Lima critica finalização de contratos da educação antes do fim do ano letivo
Durante o pequeno expediente da sessão ordinária desta terça-feira, 5, a deputada estadual Bia de Lima (PT) voltou a falar dos maus-tratos do Governo de Goiás com a categoria da educação.
Em especial, a parlamentar criticou a finalização dos contratos dos professores da Rede de Ensino do Estado de Goiás, antes do fim do ano letivo, já no próximo dia 30 de novembro. Segundo ela, o argumento utilizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) não é suficiente.
“Com qual finalidade vão encerrar os contratos no dia 30 de novembro, antes de se completar os 200 dias letivos necessários para a conclusão do ano dos estudantes? Os alunos da rede ficarão quase 20 dias sem professores, isso é um absurdo e é incompreensível, já que não realizou concurso público que cobrisse o déficit e nem convocou os aprovados de forma a atender toda a demanda”, afirmou ela.
De acordo com Bia de Lima, ela esteve no Ministério Público de Goiás (MPGO) para tratar do assunto. Ela pediu ainda que os deputados da base governista argumentem sobre a questão com o governador Ronaldo Caiado, visto que a medida pode prejudicar os estudantes de Goiás.
A deputada, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), convocou, para quarta-feira (6/11), uma manifestação na porta da Secretaria. O protesto terá a presença de professores, servidores administrativos e aposentados da Rede Estadual de Educação e tem como objetivo chamar a atenção para duas principais reivindicações: o fim do assédio moral nas unidades escolares e a valorização efetiva dos profissionais da educação.
Desde o mês de outubro, a educação de Goiás esteve envolvida em polêmicas, especialmente após a aprovação do plano de carreira dos professores, que não valoriza os trabalhadores, bem como em razão de uma live realizada pela secretária estadual da Pasta, Fátima Gavioli, na qual ela respondeu de forma irritada aos participantes, incluindo uma professora contratada temporariamente que questionou sobre o acompanhamento aos filhos em consultas médicas. Na resposta, a secretária rebateu: “Você não é obrigada a trabalhar, não”.