A crise no Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) se agravou com o pedido de paralisação dos atendimentos por parte dos médicos credenciados. O impasse tem gerado grande preocupação entre os servidores públicos, que dependem do plano de saúde para consultas, exames e procedimentos médicos. Diante desse cenário, o deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), que também é médico e presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), tem atuado de forma incisiva para cobrar soluções do Governo Estadual e da direção do Ipasgo.

Na última semana, Sebba promoveu uma audiência pública para discutir as irregularidades no instituto, dando voz a médicos, sindicatos e usuários do plano. O principal problema relatado foi a falta de pagamento aos profissionais credenciados, além da insegurança gerada pelas mudanças na gestão administrativa do Ipasgo.

A paralisação dos atendimentos foi anunciada pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) e por outras entidades representativas da classe médica e odontológica. A principal reivindicação dos profissionais é a regularização dos pagamentos, que, segundo os sindicatos, estão atrasados há meses, prejudicando não apenas os prestadores de serviço, mas também os usuários do plano.

A decisão dos médicos de suspender os atendimentos eletivos por 48 horas, durante o período de 7h desta terça-feira (18) seguindo até as 7h de quinta-feira (20), ocorreu após diversas tentativas frustradas de diálogo com a direção do Ipasgo e com o Governo Estadual. Diante da inércia das autoridades, os profissionais decidiram interromper os serviços como forma de advertência, mantendo apenas os atendimentos de urgência e emergência.

O deputado Gustavo Sebba alertou sobre os riscos dessa crise e reafirmou seu compromisso com os servidores públicos:

“Não podemos permitir que milhares de beneficiários do Ipasgo fiquem desassistidos. O governo precisa dar uma resposta imediata, garantir a regularização dos pagamentos e restaurar a credibilidade do plano. Essa situação é insustentável e exige providências urgentes.”

Na audiência pública realizada na Alego, médicos, representantes de sindicatos e usuários do Ipasgo relataram as dificuldades enfrentadas e cobraram mais transparência na gestão do instituto. O deputado Gustavo Sebba criticou a ausência do presidente do Ipasgo, Vinícius Cecílio de Luz, que, apesar de convidado, não compareceu ao debate.

“Infelizmente, o Governo tem ignorado essa crise. Nós tentamos o diálogo de todas as formas, mas até agora não tivemos nenhuma resposta concreta. Isso é um desrespeito aos servidores que dependem do Ipasgo para cuidar da sua saúde.”

A Comissão de Saúde da Alego continuará acompanhando de perto a situação e deve promover novas audiências públicas para pressionar o Governo a apresentar soluções concretas. Para tentar encontrar uma solução, Gustavo Sebba propôs a realização de outra audiência pública com a participação do presidente do Ipasgo, representantes do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), profissionais de saúde e entidades que representam médicos, laboratórios e hospitais.

O parlamentar reforçou que seguirá firme na defesa dos direitos dos servidores públicos e dos profissionais de saúde:

“Essa luta não pode parar. O Ipasgo precisa voltar a funcionar plenamente, garantindo atendimento digno aos beneficiários e respeitando os profissionais que prestam serviço ao plano.”

O deputado Gustavo Sebba continuará acompanhando o caso e cobrando soluções para a crise no Ipasgo, reafirmando seu compromisso com a transparência e com o bem-estar dos cidadãos goianos.