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Bia de Lima pede explicações e solicita diligências para apurar possível prática abusiva no aumento no preço dos combustíveis na Grande Goiânia

A deputada estadual Bia de Lima (PT) apresentou requerimento durante a sessão ordinária dessa terça-feira, 16, no qual solicita ao diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Artur Watt Neto, bem como Superintendente da Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon), Marco Aurélio de Sene Palmerston Xavier, a realização das diligências necessárias para apurar possível prática abusiva na alteração de preços de combustíveis na Grande Goiânia.
De acordo com a parlamentar, no último dia 11 de setembro de 2025, o etanol estava sendo comercializado à quantia de R$ 3,59 por litro, enquanto no dia seguinte, o preço de venda era R$ 4,84. “É uma diferença repentina de R$ 1,35, o que levanta suspeitas nos critérios utilizados para a precificação do combustível”, afirma ela.
“Nesse sentido, compreendemos ser fundamental a apuração de possíveis práticas abusivas, considerando o impacto direto desses preços sobre a economia e o cotidiano da população”, aponta a deputada.
Para ela, a investigação da ANP permitirá a identificação de condutas que possam caracterizar formação de cartel, abuso de poder econômico ou elevação indevida de preços, garantindo a proteção do consumidor e a competitividade do mercado. Além disso, a apuração contribui para a transparência nas relações comerciais e fortalece a confiança da sociedade nas instituições reguladoras e de fiscalização.
Outro ponto destacado pela parlamentar foi a "indústria da multa". De acordo com Bia de Lima, a cidade de Goiânia está repleta de radares que são verdadeiras "pegadinhas" contra os motoristas que circulam pelo município, atrás de árvores e postes, um abuso. "Até abril, tínhamos cerca de 6 mil autos de infração. Agora, em agosto, já eram cerca de 17 mil. Houve uma reestruturação nessas cobranças e, ao meu ver, são abusivas", ressaltou.