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Deputado Gustavo Sebba denuncia crise na saúde pública e critica contrato de propaganda do Governo

Na sessão ordinária desta terça-feira, 16 de setembro, o deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), utilizou a tribuna para denunciar a grave crise enfrentada pelo sistema de saúde no Estado.
Em seu pronunciamento, o parlamentar destacou reportagens recentes veiculadas pela imprensa, incluindo a TV Anhanguera e o portal Goiás 24 Horas, que evidenciam a realidade de superlotação, falta de leitos, atrasos em cirurgias e pacientes sendo atendidos em condições precárias, inclusive com macas ocupando corredores dos hospitais.
Segundo Gustavo Sebba, a situação não pode ser atribuída às unidades hospitalares, mas sim às políticas adotadas pelo Governo Estadual e pela Secretaria de Saúde. “Todos os dias acompanhamos, na mídia, casos de pessoas sofrendo com fraturas expostas sem atendimento adequado ou aguardando por cirurgias que demoram até dois anos para acontecer. Isso é inaceitável”, frisou.
O deputado criticou ainda a decisão do Governo de destinar R$ 30 milhões para propaganda e publicidade da Secretaria de Saúde, em contrato firmado no último dia 11 de setembro, em vez de priorizar investimentos em contratações de profissionais e melhorias no atendimento.
“Enquanto a população aguarda cirurgias urgentes, como a colecistectomia, que custa entre R$ 5 mil e R$ 12 mil ao poder público, o Governo opta por gastar milhões em propaganda. Esse valor poderia salvar vidas”, ressaltou.
Gustavo Sebba também chamou a atenção para a disparidade no financiamento destinado a hospitais públicos e privados. Ele citou como exemplo a Santa Casa de Catalão, que, apesar da relevância para a região, recebe menos recursos do que hospitais particulares conveniados ao Estado e ainda corre o risco de sofrer cortes orçamentários.
Para o parlamentar, é urgente que o Governo adote medidas efetivas para enfrentar a crise. “O povo goiano não pode continuar pagando o preço da má gestão. Precisamos de soluções reais, e não de maquiagem publicitária”, concluiu.