A Assembleia Legislativa de Goiás sediou, nesta quarta-feira, 8, a audiência pública “Aborto aos 9 meses: crime contra a humanidade”, proposta pelo deputado Amauri Ribeiro, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e Contra o Aborto.

Realizado no Dia Nacional do Nascituro, o evento reuniu especialistas, lideranças religiosas e representantes da sociedade civil em defesa da vida desde a concepção. O tema ganhou destaque diante da Resolução nº 258/2024 do CONANDA e da ADPF 442, que, segundo os participantes, ameaçam a integridade da família e a proteção do nascituro.

Durante o encontro, os convidados ressaltaram a gravidade de permitir abortos em estágios avançados da gestação. A médica Dra. Bárbara destacou os riscos e o sofrimento fetal causados pela assistolia, método considerado “desumano” pelo Conselho Federal de Medicina.

A Dra. Lilia Nunes, mestre em Processo, Justiça e Direitos Humanos, alertou para os impactos jurídicos e éticos da resolução:

“Transformar o direito à vida em uma opção administrativa é retroceder civilizatoriamente.”

O Coronel Cláudio Titericz e a missionária Érika Santos reforçaram a importância do papel da família e das políticas públicas de acolhimento às gestantes em situação de vulnerabilidade.

Em seu pronunciamento, o deputado Amauri Ribeiro reafirmou sua posição contrária à banalização do aborto:

“Há uma vida completa sendo tirada. Isso não é interrupção da gravidez, é homicídio.”

Ao final, Amauri apresentou o requerimento de criação da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e Contra o Aborto, iniciativa que busca ampliar o debate e promover ações permanentes de conscientização sobre o tema em Goiás.