O deputado estadual Antônio Gomide (PT) ressaltou, nesta segunda-feira, 17, o conjunto de iniciativas que têm conduzido na Assembleia Legislativa de Goiás em defesa do meio ambiente. Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o parlamentar detalhou ações recentes da Comissão, incluindo a audiência pública realizada na última semana para discutir os biomas brasileiros, evento que reuniu pesquisadores, universidades e lideranças ambientalistas.

Antônio Gomide destacou que a audiência pública foi organizada em sintonia com o contexto da COP30, que ocorre no Brasil e reúne representantes de mais de 170 países para debater mudanças climáticas. "Tomamos a iniciativa de fazer um grande debate sobre os biomas, trazendo professores e especialistas para apresentar a fauna e a flora de cada região, além de lançar uma coleção de e-books e uma plataforma digital de educação ambiental", afirmou o deputado.

Durante a entrevista, o deputado reforçou a importância de políticas públicas que estimulem práticas sustentáveis e energias limpas. Ele citou exemplos internacionais, como China e Coreia do Sul, que avançam no uso de energia solar e eólica, e destacou iniciativas do Nordeste brasileiro como referência. Para Gomide, a redução da dependência de combustíveis fósseis e o investimento em tecnologias sustentáveis são essenciais para enfrentar o aquecimento global e proteger a biodiversidade nacional.

O parlamentar também apresentou o programa “Sementes do Cerrado”, iniciativa de seu mandato que leva estudantes do 8º e 9º ano de escolas públicas e privadas para visitar o Memorial do Cerrado, em Goiânia. "É fundamental estimular nossas crianças e jovens a compreenderem o Cerrado, conhecerem sua fauna, sua flora e sua história, para que se tornem adultos mais conscientes da importância da preservação", disse o deputado.

Antônio Gomide ressaltou que a defesa do meio ambiente passa pela conscientização coletiva e pelo combate firme ao desmatamento ilegal e às queimadas. Ele destacou ainda a necessidade de proteger as nascentes, revitalizar parques ambientais e incentivar cada município a desenvolver políticas locais de preservação. “Não faz sentido continuar destruindo o que garante a nossa vida. A educação ambiental é o caminho para formar uma sociedade mais responsável com o futuro”, concluiu.