Notícias dos Gabinetes
“Vexame não valorizar administrativos”, diz Bia de Lima durante discussão da LOA
A deputada da Educação, Bia de Lima (PT), cobrou mais uma vez a valorização dos servidores administrativos da categoria nesta quinta-feira, 18. Desta vez, durante o início da discussão da Lei Orçamentária Anual (LOA), ela lamentou que a emenda apresentada por ela, que beneficiava os trabalhadores não foi acatada.
De acordo com a parlamentar, é absurdo que nada tenha sido aplicado ao plano de carreira dos trabalhadores. Segundo Bia, o governo usa argumentos como formação e zelo para negar o plano, o que gera grande objeção.
“O plano de carreira dos administrativos da Rede Estadual de Educação foi aprovado desde 2023, mas até hoje nada foi implementado. É um vexame absoluto não garantir seque o enquadramento que, na lei aprovada, dava um prazo de seis meses, depois o governo postergou mais seis meses e já tem dois anos e, agora, por decreto, colocou mais dois anos”, afirmou ela.
A deputada aponta que a intenção é não beneficiar os servidores. “Com tantas dificultadoras, não é para enquadrar, fica muito difícil, cada hora é um argumento que não se justifica. Considero os esforços para que pudessem ter essas prerrogativas, alegando que existem recursos vinculados. Mas precisamos garantir efetivamente a tão sonhada valorização dos administrativos da educação, que são aqueles com os piores salários de toda a estrutura do governo. Isso é constrangedor”, pontuou.
Ainda de acordo com Bia, que é presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), a emenda foi apresentada para salvaguardar esses trabalhadores, porém, as preocupações continuam. “Os argumentos são de rubricas específicas, mas elas são genéricas e poderiam atentar e contemplar essa questão”, completou.
O texto da emenda tinha como objetivo assegurar recursos para a reestruturação do Plano de Carreira dos Professores e dos Servidores Administrativos da Rede Estadual de Ensino, por meio da criação de nova ação orçamentária no âmbito da Secretaria de Estado da Educação, na ordem de R$ 1 bilhão.