2008 promete para a indústria que, no ano passado, foi um dos setores que mais cresceu no País e em Goiás – 14% no Brasil e 4,7% no Estado. Isto se reflete de várias formas na vida do cidadão. Significa, dentre outras coisas, avanço na melhoria da qualidade de vida, por meio da geração de empregos, aumento da renda, surgimento de novas oportunidades e capacitação. O segmento da construção, por exemplo, foi um dos maiores responsáveis pela geração de empregos – tantos que em Goiás não se supri a demanda.      

Melhor do que os bons ventos de 2007 é saber que eles continuarão a soprar em 2008. Ainda tomando o segmento da construção como exemplo, é possível dizer que os benefícios que vêm sendo incorporados ficarão melhores, uma vez que o mercado deverá investir pesado nos empreendimentos mais acessíveis à grande parcela da população. Trocando em miúdos, soma-se à geração de empregos, mais facilidades na aquisição da casa própria – uma forma de colaborar para diminuir o alto índice do déficit habitacional do País, atualmente superior a 5 milhões.    

Após ampla reforma, a Assembléia Legislativa de Goiás reabriu suas portas. Agora é preciso que todos os parlamentares unam forças para a apreciação de leis que contribuirão para este momento ímpar pelo qual passamos. Para tanto, é preciso agilidade. Como representante da Frente Parlamentar Goiana da Micro e Pequena Empresa, sei da importância da discussão, revisão e/ ou aprovação de vários dos projetos já em trâmite na Assembléia para avanços na nossa economia, o que reflete na ponta final da cadeia produtiva, chegando ao consumidor.      

Para se ter uma idéia do que se trata aqui, basta observar os inúmeros projetos de lei que versam sobre o meio ambiente e que tangem à área industrial. Muitos deles caem na mesmice, ou “chovem no molhado”, para usar uma expressão bem comum. Daí a necessidade de enxugamento, da revisão de matérias. Além de propostas que visam à responsabilidade sobre as questões ambientais, as quais considero de suma importância, há tantas outras que precisam ser revistas e apreciadas com maior agilidade, primando pelo desenvolvimento sustentável, e que tangem aspectos econômicos e tributários, de infra-estrutura, de agronegócio, de relações de trabalho, de responsabilidade social, institucionais e de ciência e tecnologia. Todos esses assuntos merecem atenção rápida para não comprometer o desempenho do setor produtivo com burocracias desnecessárias e altos custos de controle. Deputado Ozair José1º Secretário da Assembléia Legislativa