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Notícias dos Gabinetes
Superintendente do Controle Interno é sabatinado por Thiago Peixoto

27 de Maio de 2009 às 18:00
Acesse: www.thiagopeixoto.com.br

Na reunião da Comissão de Finanças desta quarta-feira, o superintendente do Controle Interno, Sinomil Soares da Rocha, apresentou as contas do Estado relativas ao primeiro quadrimestre deste ano (janeiro-abril), conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e foi sabatinado pelo deputado Thiago Peixoto (PMDB).

De início, o superintendente afirmou que a receita obtida no período foi inferior à previsão. "Houve crescimento na arrecadação de alguns impostos e crescimento negativo em outros", disse. Essa foi a oportunidade para que Thiago comentasse as declarações do secretário da fazenda, Jorcelino Braga, ao jornal O Popular desta quarta. Braga afirmou que "esse negócio de duvidar do déficit é a maior piada que já ouvi" em referência a membros do PSDB que questionavam esse endividamento.

O peemedebista concordou com a afirmação de Braga por saber, segundo relatórios apresentados pelo governo, da existência do tal déficit. Mas Thiago ressaltou que o secretário age diferente quando se refere à gestão de Alcides tentando desvincular o superávit dos Restos a Pagar. Segundo o deputado, o balanço geral das contas de 2008 apresentou superávit de aproximadamente R$ 555 milhões e Restos a Pagar de R$ 1,2 bilhão. Ou seja, subtraindo-se o segundo do primeiro, o déficit continua a existir e não há superávit – da mesma forma como Braga pregava aos tucanos meses atrás.

Celg - Thiago também pontuou sobre o endividamento da Celg e reafirmou que o governo atual repete os erros da gestão anterior. Em resumo, faltou profissionalismo para gerir a empresa e evitar que sua capacidade de endividamento para contrair empréstimos não fosse prejudicada.

Sinomil respondeu o parlamentar afirmando que a questão do déficit "já foi muito discutida" e que "está claro que Alcides assumiu o Estado com um déficit mensal de R$ 100 milhões". "O Restos a Pagar só diminuiu na gestão de Alcides, caindo de mais de R$ 1 bilhão para pouco mais de R$ 500 milhões, sendo este último valor ainda um resquício da dívida deixada pelo governo anterior", explicou. Em relação à Celg, apenas disse que a negociação para sanear a empresa ainda não está finalizada.

Todos os dados discutidos na Comissão de Finanças estão disponíveis em www.controleinterno.goias.gov.br.

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