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"O governo "assaltou" nosso mandato", enfatiza Thiago Peixoto
O peemedebista disse estar preocupado com o prazo de 180 dias pedido pelo governo. Segundo ele, a necessidade de seis meses para executar as mudanças prova que a “conveniência política” será o norte da reforma. "Não se levará em conta a eficiência e economia, mas a conveniência política. Veja o caso das secretárias extraordinárias, sem funções específicas. Servem apenas para abrigar figuras políticas", afirmou Thiago Peixoto.
Na sessão extraordinária da última quarta-feira o deputado do PMDB também rebateu alguns parlamentares da base aliada que enumeraram, na tribuna, os motivos para dar um “cheque em branco” ao governador ao permitirem que o palácio lance mão de decretos e não de projetos de lei. “Vocês disseram que estão dando 'cheque em branco' porque confiam no governo. Ninguém aqui foi eleito para dar cheque em branco, foi eleito para fiscalizar e acompanhar atentamente as ações do governo. Fomos eleitos para, dentre tantas funções, discutir, opinar".
Thiago Peixoto afirmou que sempre cobrou a reforma administrativa e que não é contrário ao enxugamento da máquina pública, mas sim à forma com que as mudanças serão feitas. Por fim, o deputado elevou o tom: “A aprovação deste projeto significa um assalto ao mandato de cada um de nós. Não bastasse a dificuldade em governar, o Executivo quer legislar. Não quer uma base aliada fiel, ele a quer submissa”.