Crise na base aliada, rombo nas contas da Celg, "mito" do superávit e o papel do PMDB no atual cenário político. O deputado Thiago Peixoto (PMDB) foi à tribuna por diversas vezes ao longo desta semana para, de uma só vez, abordar estes assuntos e reforçar seu perfil oposicionista ao governo do Estado.

Crise PP-PSDB
"Gastaram (tucanos e pepistas) muita energia numa guerra política, de poderes, de vaidade. E o povo goiano, mais uma vez, foi deixado de lado."

PMDB
"Muito se especulou sobre o papel que PP, PSDB e PMDB assumiriam daqui pra frente. Respeito as lideranças do meu partido que apostam na tese de que é preciso dar governabilidade a esta gestão. Mas francamente, a questão não é dar ou não dar governabilidade. Uma discussão destas só seria possível se esta gestão governasse pra valer, se houvesse comando, liderança, um pulso firme à frente do Estado".

Superávit
"O secretário da Fazenda, no início do governo, reclamou publicamente do Restos a Pagar que a gestão anterior deixou e que era da ordem de R$ 900 milhões. Na última prestação de contas, vemos Restos a Pagar de mais de um bilhão de reais. Como o governo vem falar agora em superávit? Como existe superávit se há Restos a Pagar?"

ICMS da Celg
"A Celg deve R$ 272 milhões em ICMS para o governo desde o ano passado. Isso é apropriação indébita, crime fiscal. A empresa não pode continuar operando na ilegalidade. Dinheiro que poderia ter sido investido em obras, restauração de rodovias, reforma de escolas. Já passou da hora de o presidente da Celg vir aqui e explicar, de uma vez por todas, a real situação da empresa. Ele (Carlos Silva) é deputado licenciado. Conhece a Casa. Poderia vir aqui, já que o ex-presidente (Ênio Branco) não fez isso."