Notícias dos Gabinetes
Peemedebistas devem respaldar oposição feita por Thiago em reunião na AL
Poucos dias após o resultado das eleições de 2006, Thiago já falava que a maioria da população goiana havia delegado ao PMDB o papel de oposição. O deputado foi um dos redatores da nota oficial divulgada pela Executiva do partido em 17 de janeiro de 2007. Além de cobrar explicações sobre a situação financeira do Estado, a nota falava da fiscalização que os peemedebistas fariam dos atos do atual governo.
Até então Thiago Peixoto tem feito o “dever de casa”. A título de ilustração: cobrou celeridade na execução do projeto de reforma administrativa estadual, atuou contra a possibilidade de extinção da Fapeg, questionou pontos dos Balanços Gerais do Estado de 2006 e 2007 e dos Orçamentos de 2008 e 2009, denunciou as péssimas condições de dezenas de escolas públicas estaduais e cobrou medidas efetivas para a Saúde – citando ainda a briga de poder entre os titulares da Fazenda e da Saúde.
“Há uma profunda falta de liderança” também é outra expressão bastante utilizada por Thiago para definir o momento político do Estado. Atualmente o deputado do PMDB tem se dedicado às falhas na gestão da Celg nos últimos dez anos, além de se mobilizar contra a redução de repasses para a UEG. Até agora o presidente da Celg não compareceu à Assembléia. Aliás, esta não é a primeira vez que auxiliares do governo não aceitam debater problemas do Estado com Thiago. Em junho de 2007 o então secretário de Planejamento, José Carlos Siqueira, não foi a Casa discutir o déficit nas contas do Governo.
PP e PMDB
Pode-se dizer que Thiago Peixoto também foi “pioneiro” ao refutar, com veemência, qualquer tipo de aproximação entre PP e PMDB, inclusive com vistas às eleições de 2010. O parlamentar sempre disse que as bases eleitorais do partido “jamais aceitariam” este tipo de parceria. “Aliança que tem que ser explica não funciona. Somos oposição, não vamos respaldar este governo, sob nenhuma hipótese, nas próximas eleições”, acrescentou.