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Notícias dos Gabinetes
Thiago Peixoto faz balanço dos três anos de governo Alcides

02 de Abril de 2009 às 19:48
Acesse: www.thiagopeixoto.com.br

Principal voz de oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Thiago Peixoto (PMDB) preparou uma espécie de balanço sobre os três anos do governo de Alcides Rodrigues (PP), completados no último dia 31 de março – o pepista assumiu o governo pela primeira vez após a desincompatibilização do seu antecessor. "Foram 36 meses de inoperância administrativa, de incompetência, de falta de liderança. A data passou em branco, nenhum deputado governista e nenhum auxiliar do governo fez qualquer menção. Além de Tempo Perdido, temos também o Tempo Esquecido", enfatizou o peemedebista.

Thiago fez um retrospecto dos discursos de Alcides Rodrigues na época em que foi empossado pelos deputados, juntando declarações na tribuna da Assembléia e na sacada do Palácio das Esmeraldas. "Ele prometeu forte investimento na área social e garantiu que manteria o diálogo aberto com a sociedade. Não ocorreu nem uma coisa, nem outra. O Salário Escola foi extinto, o Bolsa Universitária reduzido e por meses a fio atrasou-se o pagamento do Renda Cidadã", relembra o deputado, que acrescenta: "A transparência também nunca foi o forte desta gestão. O governo se sente livre da obrigação de prestar contas à população. Trata a coisa pública como se fosse uma empresa particular".

O deputado oposicionista ainda destacou um trecho em que Alcides disse que "nenhum goiano aceitaria falta de comando no governo do Estado" e que por isto ele tinha o "propósito de dar estabilidade, segurança e garantia de avanços permanentes." "Muitos dos problemas atuais são justamente por falta de pulso, de liderança. Até hoje sequer houve uma reunião conjunta dos secretários. Não se estabelece metas, não há objetivos, alvos a serem perseguidos. Os auxiliares batem cabeça e o governador chega a contradizê-los, como vimos no caso do ex-presidente da Celg".

Ao abordar especificamente o segundo mandato, Thiago também relembrou os três pilares que, segundo o governador, sustentaria a sua gestão: Educação, Saúde e Segurança Pública. O peemedebista os detalhou, começando pela área educacional. "Ameaçou extinguir a Fapeg, quer reduzir o repasse para a UEG, não vai cumprir a promessa de transformar as escolas estaduais em unidade de tempo integral e não tem priorizado a reforma de colégios em situação precária", citou.

O peemedebista ainda reclamou da falta de funcionamento pleno dos hospitais de urgências de Aparecida de Goiânia e Trindade, da falta de investimentos nos hospitais do entorno e da falta de comando no governo que já permitiu que quatro secretários passassem pela pasta nestes últimos anos. "Sem contar o Hospital de Uruaçu, que só existe no papel, assim como o que seria construído na Região Noroeste de Goiânia", complementou. Thiago também afirmou que este governo "sempre foi preocupado com déficit, planilhas, números, cifras e percentuais, mas nunca se preocupou de fato em atender as demandas da população goiana".

O peemedebista citou dados do Plano de Governo de Alcides, apresentado em plena campanha eleitoral de 2006, quando o pepista se comprometeu publicamente a "asfaltar todas as ruas de terra das cidades goianas", a colocar a Educação como "prioridade número 1", a investir para a "expansão qualitativa da UEG", a "ampliar e reajustar programas como o Renda Cidadã, Salário Escola, Bolsa Universitária, Cheque Moradia e Banco do Povo", a dar apoio financeiro para as "mães de família de baixa renda, do 7º mês de gravidez até o 9º mês da criança" e a "ampliar hospitais de urgência e implantar mais hospitais regionais", dentre outras promessas.

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