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Mobilidade Urbana: artigo de Thiago Peixoto em O Popular
Mobilidade Urbana é o tema do último artigo do secretário de Governo e deputado licenciado, Thiago Peixoto (PMDB), publicado no jornal O Popular do dia 10 de junho. Thiago fala da importância dos gestores públicos discutirem a “elaboração e implantação de políticas públicas que permitam que o trânsito seja visto como um espaço de convivência social e onde a mobilidade esteja plenamente garantida.”
“Mobilidade só existirá, de fato, se o interesse coletivo for prioridade para toda a sociedade. Na prática, significa dar ao transporte de massa a importância que ele merece nos debates acerca dos problemas do trânsito. No caso de Goiânia e dos demais municípios da região metropolitana, já existe um resultado concreto: a licitação das linhas de ônibus do transporte coletivo.”
Abaixo, o artigo na íntegra. Para ler outros textos de Thiago Peixoto, basta acessar o site www.thiagopeixoto.com.br e clicar no link “Colunas”.
Mobilidade em Goiânia
O atual quadro econômico, os recordes nas vendas de automóveis e a facilidade do crédito indicam que teremos mais carros trafegando pelas ruas. Também indicam que os gestores públicos deverão se dedicar à elaboração e implantação de políticas públicas que permitam que o trânsito seja visto como um espaço de convivência social e onde a mobilidade esteja plenamente garantida.
Mobilidade só existirá, de fato, se o interesse coletivo for prioridade para toda a sociedade. Na prática, significa dar ao transporte de massa a importância que ele merece nos debates acerca dos problemas do trânsito. No caso de Goiânia e dos demais municípios da região metropolitana, já existe um resultado concreto: a licitação das linhas de ônibus do transporte coletivo.
Não há como dissociar perspectivas de melhora no trânsito da concorrência pública em que foram definidas as empresas que compõem o sistema. É possível até estabelecermos uma sucessão de fatos que vão fazer com que tanto os motoristas de carros quanto os usuários dos ônibus saiam ganhando.
Como estamos tratando de uma concessão pública, os gestores terão autonomia para cobrar os investimentos necessários e acordados previamente. As empresas, por sua vez, cientes de que não há nenhum tipo de instabilidade contratual que as faça perder as linhas antes do prazo previsto – a não ser, obviamente, que não cumpram o que prometeram –, terão segurança para aplicar os recursos.
Será um passo a mais em busca da resolução dos problemas. Teremos aí um novo suporte para um amplo processo de educação no trânsito: maior consciência no uso dos veículos e o incentivo ao uso do transporte coletivo. Um dos principais atrativos será a agilidade que se prevê para o sistema – seja em função da frota ser nova, seja pelo investimento em tecnologia da informação no transporte coletivo ou pela construção de grandes corredores.
A cidade cresce ano a ano, as pessoas desejam ter um automóvel, e quem tem, deseja trocá-lo. Por isso a discussão sobre o trânsito não terá um fim imediato. Natural, em se tratando de demandas da população que podem ser atendidas exclusivamente pelo poder público. Resolve-se uma etapa, há outra logo à frente aguardando soluções. Não à toa, já temos hoje intensos debates sobre o papel do pedestre e a acessibilidade que ele precisa encontrar nas calçadas, além da necessidade de um planejamento urbano que vislumbre uma cidade adaptada não apenas para carros e motos, mas que tenha como prioridade o transporte coletivo.
Thiago Peixoto é secretário municipal de Governo, deputado estadual licenciado (PMDB) e economista.