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Isaura Lemos oferece apoio à Mara Rúbia para manter guarda de filho
A deputada Isaura Lemos, presidenta estadual do PCdoB, apresentou requerimento de solidariedade e apoio à operadora de caixa Mara Rúbia Guimarães, que teve os olhos perfurados pelo ex-companheiro no dia 29 de agosto deste ano, em Goiânia. “Colocamos esta Casa de Leis à disposição de Mara Rúbia para o que for preciso no sentido de manter a guarda do seu filho”, afirmou a deputada, que contou com o apoio dos deputados presentes na sessão desta quinta-feira, 7.
A operadora de caixa ganhou na Justiça a guarda do filho. A sentença do juiz Levine Raja Gabaglia Artiaga, da comarca de Corumbá, foi emitida na quarta-feira (30). Isaura Lemos também pediu providências ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e ao Ministério da Justiça, via requerimento, para manter a guardar do filho de Mara Rúbia.
O reencontro entre mãe e filho aconteceu na sexta-feira, 1º, após eles terem ficado dois meses sem se ver. Até então, a criança vivia com a avó paterna, que disputava a guarda do neto com a ex-nora.
Histórico
A operadora de caixa Mara Rúbia Guimarães, de 27 anos, foi agredida pelo ex-marido em 29 de agosto, quando chegava em casa para almoçar. Depois de cometer as agressões com uma faca de mesa, o homem fugiu. Após 21 dias foragido, ele se entregou à Polícia Civil.
Desde então, ela já passou por uma operação no olho esquerdo e duas no olho direito. Em seis meses, deverá passar por uma nova cirurgia.
Em meio ao tratamento para recuperar a visão, Mara Rúbia tentava obter a guarda do filho. Em setembro, a Justiça de Goiânia chegou a dar parecer favorável à mãe. No entanto, a promotoria da cidade foi contrária à medida e o caso foi encaminhado ao juiz de Corumbá de Goiás, que entendeu que houve uma confusão sobre qual comarca deveria julgar o caso. Com isso, o menino não pôde ser levado.
Segundo os familiares, o casal se separou há dois anos. Desde então, a mulher, que morava em Corumbá de Goiás, se mudou para a capital. Esta não foi a primeira vez que o homem agrediu a ex-mulher, pois não aceitava o fim do relacionamento. Ela informou que procurou a polícia por quatro vezes para denunciar o agressor, mas que não obteve ajuda.
(Com informações do G1/Goiás)