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Notícias dos Gabinetes
Gustavo Sebba concede entrevista à PUC TV

10 de Março de 2015 às 10:56

Durante entrevista conduzida pelos jornalistas João Silvestre e Ulisses Aesse ao programa Canal Aberto, o deputado estadual e líder do PSDB na Assembleia Legislativa, Gustavo Sebba discorreu sobre a política estadual e nacional e apresentou seus posicionamentos acerca da atuação parlamentar, principalmente sobre a Comissão de Saúde a qual preside. 

No domingo, a presidente Dilma Rousseff (PT) emitiu pronunciamento pelo Dia Internacional da Mulher e também expôs seu posicionamento e esclarecimento acerca da situação econômica e política do País. Referente ao discurso, o deputado também foi questionado e disse que a presidente é diferente da candidata Dilma.

A melhor parte do discurso, considerado por muitos, foi quando a presidente se referiu a nova Lei do Feminicídio, que transforma em crime hediondo o assassinato de mulheres decorrente de violência doméstica ou de discriminação de gênero.

Gustavo Sebba afirmou que sobre impeachment da presidente pode ser uma medida que desestabiliza a sociedade. “Não tenho dúvidas de que o PT está envolvido na maioria dos escândalos atuais, mas acho que a mesma foi eleita pelo voto popular e tem o direito de governar. Obviamente, a menos que seja comprovado qualquer tipo de participação direta".

 

Questionado sobre a falta de sintonia até mesmo do PSDB com a população, Gustavo Sebba acredita que há também uma falha no compromisso das pessoas e não apenas dos partidos. O parlamentar salienta a falta de interesse em se debater política e avalia que a concepção de que política é tudo igual ainda prevalece no conceito de muitos cidadãos. “Apontar críticas é fácil, falta participação”.

 

Outro ponto abordado pelos jornalistas foi a credibilidade dos políticos, cuja tendência é negativa. A exemplo das investigações da Operação Lava Jato, incluindo dois deputados federais goianos, o deputado foi indagado sobre o que a situação pode contribuir para a imagem dos políticos. Gustavo Sebba ponderou que se vive um círculo vicioso. “Vemos um falta de interesse, principalmente dos jovens que deveriam formar uma nova geração de políticos, porém temos as notícias de práticas de corrupção o que afasta as pessoas da política”.

 

Para o deputado, uma das soluções que podem contribuir para uma mudança de quadro está na participação e apresentação de idéias novas por parte da população e o engajamento com a prática da política responsável. “Isso é o que tento fazer e tento incentivar”.

 

Os jornalistas trouxeram para o debate a questão da reforma política e a sugestão do fim da reeleição para o Executivo. Observando que os listados para investigação possuem vários mandatos, os apresentadores comentam da possibilidade de incluírem na pauta a reeleição também para o Executivo. Gustavo Sebba salienta que falta um choque de gestão e ressalta a potência do Brasil incluindo a localização geográfica. “Talvez um dos maiores males que temos está envolvido na política mesmo”.

 

Como médico, o deputado criticou o programa “Mais Médicos” do governo federal e diz que não faltam profissionais da área no Brasil. “Estamos em abaixo dos países desenvolvidos. Se analisarmos os médicos da região Sudeste vemos que são superiores aos médicos do Japão ou dos Estados Unidos. Agora, o médico não vai para o interior porque não tem valorização”. Para o deputado, trazer profissionais de outros países é desvalorizar a classe médica brasileira.  

 

Pela primeira vez ocupando um cargo político, apesar da influência do pai Jardel Sebba, que possui vasta experiência política e atual prefeito de Catalão, Gustavo Sebba faz parte dos novatos na Assembleia Legislativa com mais outros 15 deputados. O deputado ressaltou que sempre gostou de debater e participar da política e disse que entrou na classe para contribuir com o Estado de Goiás.

 

Com quase 34 mil votos nas eleições, o parlamentar que preside a Comissão de Saúde e Promoção Social afirmou que é gratificante representar Goiás sem ter exercido quaisquer cargos políticos anteriormente. Gustavo Sebba ressaltou que a experiência política do pai foi importante para que construísse pilares para ser eleito. “Acho que outro fator que contribuiu para minha eleição foi o sentimento da população em querer mudança e vemos o resultado na Assembleia. Eu, com 27 anos sou o quarto mais novo. Chegamos lá querendo mostrar serviço”.

 

Gustavo Sebba mencionou que na Assembleia montaram um grupo de amigos para trocarem informações, fortalecer a base governista e oferecer governabilidade a Marconi Perillo (PSDB). Um dos projetos apresentados pelos deputados novatos foi a redução do recesso parlamentar de 90 para 70 dias. O deputado disse que foram criticados pela iniciativa por julgarem que os deputados queriam apenas aparecer. “Fizemos porque entendemos que era o certo”.

 

Questionado sobre a falta de deputados da oposição nos interiores goianos, Gustavo Sebba disse que é reflexo do governo municipalista de Marconi Perillo que também contribuiu para que novos deputados representantes do interior fossem eleitos. No fim da entrevista, o deputado enalteceu o governo estadual e agradeceu o espaço concedido pela PUC TV. 

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