Os deputados de oposição reclamam o fato de que nenhuma das propostas apresentadas por eles foi acatada. Vanuza ressaltou a sua indignação em relação a este processo, para ela tudo não passa de ficção, “isso aqui parece história de faz de conta” comentou Vanuza, “as emendas que foram aprovadas não serão efetivadas e as que foram reprovadas, os deputados não tiveram o direito de reapresentar”. Disse deputada.Contudo, Vanuza esclareceu que houve uma proposta por parte do presidente da Assembléia para que as emendas pudessem ser reapresentadas no próximo ano, a condição imposta é a de que os deputados trabalhem pela adequação da Constituição Estadual determinando um repasse de 10% do Orçamento do Estado, que para este ano é de 11 bilhões e 373 milhões de reais, para a Assembléia, tornando possível a viabilização das emendas parlamentares, uma analogia ao que já acontece na Esfera Federal. Vanuza faz uma avaliação positiva desta proposta e diz que merece aplausos, mas a deputada mantém os pés no chão e sabe que existe um longo caminho entre esta promessa e a sua concretização.Vanuza também lembrou que a Lei Orçamentária Anual aprovada pela Assembléia, terá que ser modificada em diversos pontos no decorrer da implantação da reforma administrativa pelo governo Estadual, afinal há a promessa de extinguir 22 órgãos para diminuir os gastos públicos. Para a Deputada quem sai no prejuízo por toda esta situação é a população que vota em alguém que acredita para exercer o mandato político e esta pessoa acaba sendo impossibilitada de agir ou de levar benefícios para a população porque o governo anterior não teve a decência de medir as conseqüências de seus gastos, com a única e exclusiva finalidade de manter seus aliados no governo. Todos pagam o preço da má gestão do dinheiro público, disse Vanuza.A deputada lembrou que esta situação é ruim para todos, afinal segundo Vanuza a causa de todas as misérias é a falta de responsabilidade com as verbas públicas, pois além de diminuir os recursos que seriam aplicados em favor da comunidade, enfraquece a confiança no próprio governante.Vanuza Valadares finaliza dizendo que a dignidade política deve ser cultivada também pelos eleitores, pois a força do voto é capaz de mudar a forma como a coisa pública é tratada.
matéria Publicada no Jornal Diário do Norte
Dia 07/01/08