A Guarda Civil Metropolitana conta hoje com menos de 1500 agentes que são responsáveis pela segurança dos bens, prevenção de danos ao patrimônio público, sinistros e atos de vandalismo. O número é insuficiente para atender à demanda e grande parte do efetivo, que poderia estar nas ruas protegendo à população, fica nos órgãos públicos, até mesmo quando eles estão fechados. “Seriam necessários pelo menos quatro mil agentes para atender à demanda”, afirma o comandante da GCM, Elton Magalhães.

Uma solução, proposta pelo deputado estadual Bruno Peixoto, para reforçar a segurança nos prédios públicos é instalar câmeras, cerca elétrica e alarme. “Todas as escolas, unidades de saúde e demais prédios públicos precisam ter um sistema eletrônico de segurança monitorado. Isto, além de ajudar na proteção dos bens e da população, vai colocar os guardas nas ruas, para auxiliar a polícia militar, que hoje tem um efetivo insuficiente”, explica o parlamentar, que é presidente do PMDB Metropolitano.

O comandante da Guarda concorda com o deputado de que esta é a solução para melhorar a segurança e adianta que já existe um projeto de monitoramento eletrônico na Secretaria Municipal de Educação, no entanto nunca saiu do papel. “Câmeras foram instaladas no Bairro São Francisco e desde então as ocorrência no local já caíram 73%. Isso mostra que esse é o caminho que temos que seguir".

Além do Bairro São Francisco, a Rua 10 no Setor Universitário, Campinas e o Parque Vaca Brava já contam com câmeras de segurança.