A superintendente da entidade Ângela Maria Miranda disse que o objetivo é prevenir e eliminar riscos. Na esfera federal a responsabilidade é da Anvisa e nas esferas Estadual e Municipal são as Agências.“A nossa função é fiscalizar o comércio e acreditamos que a responsabilidade sobre um produto é compartilhada, desde o produtor até o varejista”.

Para a superintendente o que mais preocupa em Goiás são os produtos manipulados como o leite, a água mineral, as conservas caseiras, o palmito e os alimentos com recheio.

Ângela citou como exemplo de trabalho da Agência a retirada do produto Celobar do mercado, medicamento utilizado para aumentar o contraste nos exame de ultra-sonografia, quando surgiram suspeitas de contaminação. Também citou a pesquisa realizada há dois anos com os resíduos dos medicamentos veterinários.

Para Ângela toda crise deve ser aproveitada para fortalecer as entidades, daí a importância dos deputados se articularem com os prefeitos para fortalecer as Agências Municipais de Vigilância Sanitária. Para ela não se deve falar em reprovação de marcas e sim reprovação de lotes de produtos.

A superintendente também alegou que a responsabilidade pela vigilância da produção de produtos de origem animal é da Agência Goiana de Defesa Agropecuária, a Agrodefesa, e que esta já havia sido notificada sobre a questão do leite.

O Promotor de justiça Roberson Mesquita aproveitou para dizer que o Ministério Público do Estado de Goiás já propôs uma Ação Civil Pública contra a Agrodefesa por não estar cumprindo com as suas obrigações.

fonte: Giovanna Drago. Assessora de Imprensa Deputada Vanuza Valadares