Ícone alego digital Ícone alego digital

Notícias dos Gabinetes
Cláudio Meirelles apresenta projeto que propõe exames em recém-nascidos

26 de Junho de 2015 às 12:00

A obrigatoriedade de realização do exame de oximetria de pulso em todos os recém-nascidos nas maternidades do Estado é objeto de projeto em tramitação na Assembleia Legislativa, de iniciativa do deputado Cláudio Meirelles (PR).

Segundo justifica do parlamentar, atualmente a cardiopatia congênita é detectada em alguns recém-nascidos somente após a alta hospitalar, o que resulta em morbidade significativa e ocasionalmente em morte.

A oximetria de pulso é um exame indolor utilizado para medir os níveis de oxigênio no sangue. Ele deve ser realizado em recém-nascidos assintomáticos após 24 horas de vida, para detectar a presença de cardiopatia congênita grave.

Nas maternidades onde o exame é realizado, também em berçários, os recém-nascidos passam pela análise de saturação do oxigênio no sangue. Se for detectado um nível abaixo de 95%, é realizado eco cardiograma para investigar a existência de cardiopatia congênita.

Conforme o parlamentar, é comum o fato de recém-nascidos receberem alta e precisarem retornar ao hospital, pouco tempo depois, com problemas graves, que poderiam ter sido investigados antes da alta pós-parto, por meio da oximetria de pulso.

É importante mencionar que, durante o pré-natal, o ecocardiograma fetal, que pode ser realizado entre 18ª e 24ª semana de gravidez, possibilita a averiguação de alguma anomalia cardíaca no feto.

Cláudio Meirelles, ao justificar a iniciativa, lembra que o ecocardiograma fetal nem sempre faz parte dos exames solicitados pelo médico durante o pré-natal, a oximetria de pulso, de baixo custo, poderá salvar vidas, por permitir uma investigação cardiológica mais profunda.

Sendo assim, a realização de exames de detecção de doenças cardiológicas tanto na fase intrauterina quanto nos recém-nascidos, como o “teste de coraçãozinho”, como é conhecido o exame, é um procedimento de suma importância a fim de minimizar os riscos de defeitos congênitos.

Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.