O deputado estadual Virmondes Cruvinel Filho (PSD) ouviu, na última semana, representantes do Conselho do Idoso em Goiás, em visita à entidade, na Secretaria Cidadã, durante reunião de planejamento da IV Conferência dos Direitos da Pessoa Idosa. O objetivo de Virmondes foi anotar sugestões e demandas do segmento, disponibilizar parceria nos encaminhamentos da entidade junto ao Poder Legislativo, além de oferecer o apoio do Mandato em questões e temas referentes aos direitos do idoso.

“Pela primeira vez, um deputado veio ao Conselho nos ouvir e pudemos vislumbrar, realmente, uma oportunidade de apoio”, destaca a presidente do Conselho Estadual do Idoso, Eline Alcaforado Maranhão de Sá. “Entendemos que o papel do Legislativo é esse, diante da postura autônoma de luta e fiscalização dos conselhos, que não são inimigos, como, infelizmente, veem alguns gestores”, acrescenta.

Como resultado do encontro, algumas propostas já deverão ser defendidas por Virmondes, como a apresentação de um projeto de lei para o incentivo ao empreendedorismo na melhor idade, bem como uma homenagem oficial pelos 20 anos do Conselho do Idoso em Goiás, data a ser comemorada no segundo semestre deste ano. “Na Assembleia, já está em tramitação um projeto de nossa autoria que prevê a criação, no Estado, de um Programa de Estímulo ao Emprego de Trabalhadores Experientes (PETE), no sentido de promover a criação de postos de trabalho para trabalhadores idosos e com experiência profissional”, ressalta o deputado.

No primeiro semestre, em junho, o Mandato de Virmondes Cruvinel também foi parceiro do Movimento Plural Idades na realização de uma Reunião Pública por ocasião do Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, que foi precedida de uma caminhada. “Pretendemos continuar representando este segmento em todas as suas necessidades e demandas, seja na elaboração de leis ou na garantia de políticas públicas e direitos já existentes”, argumenta o parlamentar.

“Nosso objetivo não é o de estabelecer privilégios, mas reconhecer a necessidade de um acesso necessário para os idosos, que realmente precisam de tratamento diferenciado, com os devidos meios, do melhor acesso possível ao mercado de trabalho”, completa, lembrando as garantias previstas pelo Estatuto do Idoso (Lei Federal n° 10.741, de 1° de outubro de 2003) e, também, pela Lei nº 13.463, de 31 de maio de 1999, que dispõe sobre a Política Estadual do Idoso.