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Notícias dos Gabinetes
Isaura Lemos realiza debate violência contra a mulher na próxima quarta-feira, 25

17 de Novembro de 2015 às 15:12

A deputada Isaura Lemos, presidenta estadual do PCdoB em Goiás, promove, no dia 25 de novembro, audiência pública por ocasião do Dia Internacional da Não Violência da Mulher, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa, das 8h30 às 12 horas. A audiência pública conta com o apoio da vereadora Tatiana Lemos, líder do PCdoB na Câmara Municipal de Goiânia.

Na oportunidade, será entregue a Comenda Maria da Penha às mulheres goianas que trabalham na luta pelo combate da violência contra as mulheres, principalmente em Goiás.

“A violência contra a mulher é um fenômeno histórico, fruto das relações de desigualdade de gênero, às quais, em conjunto com as desigualdades de classe, raça e sexualidade, estão entrelaçadas aos interesses do modo de produção capitalista”, afirma a deputada Isaura.

Goiânia é a 5ª capital mais violenta no país

Estudo Mapa da Violência 2015 – Homicídios de Mulheres, publicado no início deste mês pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), mostra que Goiânia é a quinta capital brasileira mais violenta para mulheres. De acordo com o estudo, em 2003, a taxa de homicídios contra mulheres era de 6,3 para cada 100 mil habitantes de Goiânia. Em 2013, esse número saltou para 9,6, índice cinco vezes maior que a média mundial, de 2/100 mil.

Ainda conforme a pesquisa, Goiás é o nono estado brasileiro onde mais ocorrem casos de violência contra a mulher, com taxa de 5,4 para cada 100 mil habitantes. Quanto aos homicídios contra mulher, Goiás é o terceiro colocado com taxa de 8,6 homicídios para cada 100 mil habitantes. 

O levantamento aponta também que o local onde mais acontecem homicídios femininos é na rua, com 31,2%. Contudo, a residência da vítima atingiu o número expressivo de 27,1%. Em relação à agressão contra mulheres, a pesquisa revela que a violência doméstica predomina em todos os itens e os principais autores dos crimes são os parceiros ou ex-parceiros das vítimas.

O estudo alerta para uma problemática não só em Goiás. O Brasil é o quinto país do mundo onde mais se matam mulheres, com uma taxa de 4,8 mortes por 100.000 mulheres, ficando atrás apenas de Rússia, Guatemala, Colômbia e El Salvador. Para efeito de comparação, mais mulheres são assassinadas por ano no Brasil do que na Síria, que sofre há anos com os efeitos de uma guerra civil e ocupa no ranking a 64º posição (0,4 mortas por 100.000).

Apenas seis unidades da federação conseguiram reduzir seus indicadores de homicídios contra mulheres entre 2003 e 2013, e a menos violenta foi São Paulo (2,8 por 100.000).

 

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