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Dia Nacional do Doador de Sangue: Virmondes e Associação homenageiam parceiros
A data de 25 de Novembro é dedicada, anualmente, em todo o Brasil, aos doadores de sangue. O Dia Nacional do Doador de Sangue – neste ano, comemorado na próxima quarta-feira – tem como principal objetivo homenagear todas as pessoas que reservam algum tempo de sua rotina para ser doador voluntário, ajudando, assim, a salvar milhares de vidas … A homenagem pretende, também, sensibilizar novos doadores, e estimulá-los a assumir essa causa tão importante para tanta gente.
Em Goiânia, antecipando as comemorações pela data, o deputado Virmondes Cruvinel Filho, líder do PSD na Assembleia Legislativa de Goiás, se une à Associação de Doadores de Sangue da capital e do Estado (ADSGG / ADSEG) para prestar as justas reverências, em evento especial, aos principais parceiros nesta missão, junto aos goianos. A sessão será realizada a partir das 19 horas, desta segunda-feira, 23, no Auditório Solon Amaral, na sede do Poder Legislativo, no Setor Oeste.
“É com muita honra que estamos com a ADSEG nessa iniciativa”, destaca Virmondes. “Além de um ato solidário, a doação voluntária de sangue é fundamental para milhares de famílias e pessoas que precisam dessa ajuda anônima. Uma ajuda que, muitas vezes, pode fazer toda a diferença na história de uma vida”, acrescenta. De acordo com o coordenador geral da ADSGG / ADSEG, Marcondes Alves, o evento é uma forma de agradecer, publicamente, todas as instituições, entidades e órgãos, públicos e privados, que contribuem sistematicamente nas campanhas por doação de sangue em Goiás.
Entre os homenageados estão, por exemplo, o comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Sílvio Benedito Alves; o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Helbingen Júnior; o delegado geral da Polícia Civil, João Carlos Gorski; o superintendente da Polícia Federal, Umberto Ramos Rodrigues; o comandante da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, Roberto Cândido da Silva; e o comandante da Guarda Civil de Senador Canedo, André Luiz de Oliveira Gomes. Também integram a lista de homenagens o Juizado da Infância e Juventude de Aparecida de Goiânia e o Banco de Alimentos de Goiânia, além de veículos de comunicação.
No Brasil, existem alguns requisitos para que uma pessoa possa doar sangue:
ü O doador deve ter, no mínimo, 16 anos completos e no máximo 69 anos. Para os doadores menores de 18 anos, é necessário a presença e o acompanhamento de um dos pais ou responsável legal, durante o processo de doação. Caso o doador opte por realizar a sua primeira doação após os 60 anos, será necessária uma avaliação e aprovação prévia do seu médico acompanhante;
ü doador deve pesar no mínimo 50 quilos e estar se sentindo bem, que não esteja doente;
ü Qualquer critério para a doação pode ser alterado pelo triagista, a quem cabe, de acordo com a análise do candidato à doação, a autorização final.
Dúvidas frequentes
Confira, abaixo, algumas da dúvidas mais comuns sobre a doação de sangue:
1. Qual é a quantidade de sangue coletada em cada doação?
Em cada doação, são coletados aproximadamente 450 ml de sangue.
2. A quantidade de sangue coletada a cada doação vai afetar minha saúde?
Não, porque na doação de sangue se retira menos do que 10% do volume sanguíneo total de um adulto, por esse motivo só é permitida a doação por pessoas acima de 50 kg.
3. Quanto tempo demora para que meu organismo reponha a quantidade de sangue coletada na doação?
O plasma é reposto em algumas horas, as plaquetas se restabelecem em alguns dias, e as hemácias demoram alguns meses. Por esse motivo, a doação de sangue só deve ser realizada a cada 90 dias para os homens e 120 dias para as mulheres.
4. Por que os homens podem doar sangue a cada 3 meses e as mulheres a cada 4 meses?
Devido à reposição dos estoques de ferro, que nas mulheres é mais demorada em virtude das perdas durante os ciclos menstruais.
5. O que é doação de plaquetas por aférese?
É uma doação seletiva, onde um pequeno volume de plasma e prioritariamente as plaquetas são retiradas do doador através de uma máquina (separador celular). Esse procedimento pode ser realizado com intervalos de 48h. Não há prejuízo na doação de plaquetas sistemática, sendo possível ser realizado 2 vezes por semana, 4 vezes ao mês e até 24 vezes ao ano, isso devido a perda plasmática durante a doação.
6. O material usado na doação de plaquetas é mesmo seguro?
Sim, todo o material usado, inclusive os kits são estéreis, descartáveis e apirogênicos (não causam febre).
7. Se eu doar sangue uma vez, sou obrigado a doar de novo?
Não. A doação de sangue é um ato solidário e voluntário que depende da iniciativa de cada cidadão, e o retorno é o entendimento de que só nós somos a única fonte desse produto.
8. É seguro doar sangue?
Sim, todo o material usado, inclusive os kits são estéreis, descartáveis e apirogênicos (não causam febre). Além disso, o doador passa por uma consulta, antes de doar, onde são avaliadas suas condições clínicas.
9. É necessário estar em jejum para doar?
Não. É importante que o doador se alimente normalmente, evitando ingerir alimentos gordurosos no dia da doação. Após o almoço, é necessário esperar cerca de uma hora e meia para efetuar a doação de sangue.
10. Corro algum risco de contaminação doando sangue?
Não. Todo o material utilizado é estéril, de uso único e descartável.
11. Posso apresentar alguma reação doando sangue?
Raramente acontece e, na maioria das vezes, está relacionada com a ansiedade. As reações mais frequentes são queda de pressão, sensação de desmaio, náuseas e hematomas no local da punção. Mais raramente os doadores podem apresentar vômitos e convulsões. Caso haja alguma reação, no local da coleta de sangue há sempre uma equipe preparada para atender a qualquer intercorrência.
12. Durante o período menstrual, a mulher pode doar sangue?
Sim, não há nenhum risco para a saúde da mulher na doação de sangue.
13. Por que há garantia de liberação do trabalho no dia da doação?
Porque 01 (um dia) é suficiente para o doador descansar e recuperar o volume sanguíneo doado sendo particularmente importante para aqueles que exercem profissões que exijam esforço físico ou que possam comprometer a sua segurança pessoal ou de outras pessoas. (ex: motorista).
14. É realizado algum exame no sangue doado?
Sim. Tipagem sanguínea, sorologia e NAT (teste do ácido nucleico) para hepatite C e HIV (vírus da Aids), sorologia para hepatite B, doença de Chagas, sífilis, e HTLV.
15. Eu sou comunicado se algum exame der alterado?
Sim. Se algum exame der alterado, é enviada correspondência para a residência do doador solicitando o seu comparecimento para receber orientação médica e coletar nova amostra de sangue. É importante que o doador não deixe de ir ao local onde foi feita a doação para que possam ser esclarecidas as dúvidas. Resultados reagentes nos testes sorológicos de triagem podem ocorrer por vários motivos, não significando, necessariamente, que exista alguma doença.
16. É possível doar sangue fazendo uso de medicamentos?
Depende do tipo da medicação. No dia da doação, durante a entrevista, é realizada essa avaliação.
17. Quais os cuidados que devo ter após a doação?
O doador deve alimentar-se bem, ingerir bastante líquido e evitar bebidas alcoólicas, bem como, fumar nas primeiras duas horas e esforço físico no dia da doação. Em caso do aparecimento de queixas nos primeiros 15 dias após a doação, o doador deve retornar ao hemocentro e informar as queixas para esclarecimentos.
18. O que é feito com o sangue doado?
O sangue é separado em hemocomponentes, como concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas e plasma fresco. Após a realização dos testes laboratoriais, esses hemocomponentes são enviados aos hospitais para serem usados em pacientes que estão com sangramentos, em tratamento quimioterápico, para cirurgias, transplantes etc. O plasma excedente (que não foi utilizado nos pacientes) também poderá ser encaminhado à indústria de Hemoderivados – HEMOBRÁS, para produção de medicamentos que serão utilizados por pacientes portadores de doenças hemorrágicas.
19. Os exames realizados na doação se prestam para diagnóstico de possíveis doenças?
As características dos testes sorológicos são adequadas para a triagem laboratorial antes da liberação da bolsa de sangue para transfusão, não sendo indicados para o diagnóstico de doenças.
20. Se eu estiver em dúvida sobre a possibilidade de contaminação por algum vírus transmitido através da doação, devo doar sangue?
De forma nenhuma. O candidato com intenção de realizar os testes sorológicos não deve doar; primeiro porque os testes realizados não se prestam para diagnóstico e segundo porque existe a possibilidade de ele se encontrar em "janela imunológica".
21. O que é "janela imunológica"?
Janela imunológica corresponde ao período em que o organismo já está infectado, mas ainda não produz anticorpos suficientes para serem detectados nos testes da triagem sorológica. O tempo varia de doença para doença e, com o aperfeiçoamento dos testes e o desenvolvimento de outros, será possível a detecção cada vez mais precoce da infecção. Mas, por enquanto, é na entrevista de triagem clínica que se pode levantar informações sobre situações de risco para janela imunológica. Daí, a importância da sinceridade do doador ao responder as perguntas feitas na triagem.
22. Por que quem recebeu transfusão só pode doar sangue um ano depois?
Porque quem recebeu transfusão de sangue há menos de um ano pode estar no período denominado "janela imunológica", no qual as infecções nem sempre são detectadas nos exames. O prazo de 12 meses para a doação de sangue inclui uma margem de segurança, que considera a variação do período de janela imunológica das diversas doenças transmissíveis pelo sangue.
23. Por que são feitas tantas perguntas a respeito da vida sexual (comportamento sexual) do candidato à doação?
Porque várias doenças transmitidas por relações sexuais são também transmitidas pela transfusão de sangue. Algumas delas podem também demorar a ser identificadas nos exames de sangue. Por isto, o triagista avalia se a pessoa esteve exposta a alguma situação com um risco maior que o habitual para adquirir doenças sexualmente transmissíveis (DST); uma vez que todas as pessoas sexualmente ativas são consideradas sob risco de adquirir uma DST. Não poder doar por uma determinada situação, não significa que a pessoa apresente comportamento de risco, que seja de grupo de risco ou promíscua. Significa apenas que ela deve aguardar um prazo de segurança para que, se tiver adquirido alguma doença, o exame consiga detectá-la, protegendo o receptor do sangue.