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Notícias dos Gabinetes
Júlio da Retífica garante investimentos no norte goiano

05 de Maio de 2008 às 09:06

Em reunião realizada com o secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, na segunda-feira (28), o deputado Júlio da Retífica e o prefeito de Porangatu, José Osvaldo (PSDB), reivindicaram a contrapartida do Estado para aquisição de uma área que vai complementar o parque industrial da Bionasa, maior indústria de biodiesel em implantação no Brasil. O pedido foi devidamente aceito, mas Braga se comprometeu em buscar o governador Alcides Rodrigues para acertar os detalhes do incentivo.
Segundo José Osvaldo, o valor da área, na parte a ser paga pelo governo estadual, é de R$ 980 mil, cabendo à Bionasa a outra parte, cerca de R$ 400 mil, para um terreno de 50 alqueires, onde será implantada uma termoelétrica, que vai gerar energia a partir do bagaço da cana. "Trata-se de um compromisso do governo estadual para que a Bionasa se instalasse em Porangatu, que agora está se transformando em realidade", disse o prefeito.
O deputado Júlio da Retífica (PSDB) disse que em relação ao secretário Braga já está tudo resolvido. Resta o governador. "Ele é sensível e tenho certeza absoluta que vai nos ajudar, até porque esse é um compromisso do governo", detalhou o deputado Júlio da Retífica.
Representando a Bionasa, Eduardo Gonçalves explicou que a aquisição dessa área é fundamental para prosseguimento ao projeto da Bionasa. Ele lembra que alguns dos projetos estão parados, especialmente a esmagadora de soja, aguardando essa negociação. "Tudo caminha para um desfecho feliz. Mas ainda dependemos de uma autorização do governador Alcides. Com o secretário da Fazenda já está resolvido", disse Eduardo.
MEL
Outra reivindicação apresentada por José Osvaldo ao secretário Braga foi a isenção do ICMS para os produtores de mel de Porangatu, onde existe uma cadeia produtiva forte, através da Apinorte (Associação dos Produtores de Mel do Norte). O prefeito explicou que o produtor não paga o imposto na origem, mas é obrigado a recolher 17% na comercialização do seu produto.
Segundo José Osvaldo, mais uma vez o secretário demonstrou sensibilidade com o pedido, apesar do governo trabalhar com a idéia de não cortar impostos. "Mas trata-se de um valor pequeno, que não fará nenhuma falta ao governo, enquanto que para o produtor, essa isenção, pode representar muito", disse o prefeito.
O deputado Júlio da Retífica também reforçou o pedido dos apicultores, lembrando que o governo pode, sim, isentar o produtor do mel, que é um alimento nobre, difícil de ser produzido e sua tarifação pesa no bolso, além de aumentar o custo do produto para o consumidor final. "Vamos chegar a bom termo com essa reivindicação. O governo está atento, sabe das suas limitações e decisões, mas não deixará de atender aqueles que realmente precisam", disse Júlio.


João Carvalho - Diário do Norte

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