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Notícias dos Gabinetes
Júlio da Retífica fará Sessão Especial em homenagem ao Dia da Imprensa e do Jornalista

07 de Maio de 2008 às 09:43

Em meio às comemorações dos 200 anos da chegada da família real ao Brasil, este ano também marca o bicentenário da criação da imprensa no país no dia 01 de junho.

Para comemorar a data, o Deputado Júlio da Retífica realiza no dia 26 de maio de 2008, sessão especial para homenagear com a Medalha ao Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira a imprensa e jornalistas goianos, além de personalidades da região norte do Estado de Goiás.

Histórico

Mais de 300 anos após o descobrimento, a instalação da Imprensa Régia só foi autorizada quando a corte portuguesa se mudou para o Rio de Janeiro, inaugurada em 13 de maio de 1808. Antes disso, houve, no mínimo, outras duas tentativas de exercício da atividade tipográfica --uma em 1747, no Rio de Janeiro, por Antonio Isidoro da Fonseca, e outra em 1807, em Minas Gerais; há suspeitas de que tenha existido uma imprensa em Pernambuco, também em 1807, trazida pelos holandeses, algo não comprovado por meio de impressos.

O fato é que o primeiro jornal impresso no Brasil, a "Gazeta do Rio de Janeiro", só foi lançado em 10 de setembro de 1808. Antes disso, em 1º de junho do mesmo ano, passou a ser impresso em Londres, o também brasileiro "Correio Braziliense ou Armazém Literário".

"A "Gazeta do Rio de Janeiro" era publicada pela Imprensa Régia e, como tudo o que se publicava, tinha o aval do príncipe regente, depois rei, D. João 6º. Ou seja, passava antes pela censura. Apesar de dedicar seu espaço à divulgação dos decretos e informações relativas ao governo e à família real, também publicava anúncios e notícias", conta Isabel Lustosa, doutora em ciência politica, historiadora da Casa de Rui Barbosa e autora do livro "D. Pedro I" (2006; Cia. das Letras).

Diferentes tanto no formato quanto no conteúdo e periodicidade, o "Correio Braziliense" (mensal, enquanto a "Gazeta" era semanal e, depois, bissemanal) se parecia mais com um livro do que com um jornal, e cada edição tinha cerca de 140 páginas --a "Gazeta" tinha quatro.

"O "Correio" era um jornal que tinha abertamente a intenção de incentivar a independência do Brasil", diz Cybelle de Ipanema, livre-docente e doutora em história pela UFRJ, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro e primeira secretária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

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