Atendendo convocação do deputado Júlio da Retífica (PSDB), vários prefeitos da Região Norte do Estado, logo após reunião para anúncio da abertura da casa da Amunorte em Goiânia, na quarta-feira (24), se deslocaram para a sede da Agehab (Agência Goiana de Habitação) para conhecer detalhes do Programa Moradia Digna, através da presidente da entidade, Silmara Vieira da Silva, presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab).

Silmara informou aos prefeitos que no mês de julho o Programa Moradia Digna será implementado em todo Estado, em parceria com o governo federal e as próprias prefeituras, que têm por obrigação oferecer as áreas em situação legal para construção das moradias.

Após detalhar alguns aspectos do novo programa, que vai substituir o Cheque Moradia, Silmara pediu aos prefeitos que abracem o projeto do governador Alcides Rodrigues, que prevê a construção de 50 mil casas em todo Estado, com previsão de gerar cerca de 200 mil empregos diretos, que significa, além da movimentação econômica, possibilidade de inclusão social nos 246 municípios goianos.

Silmara frisou que o projeto habitacional do governo não significa apenas construir as casas, mas ela espera envolver ações sociais nesse projeto, considerando aspectos de lazer, respeito ao meio ambiente, educação e segurança.

Para as prefeituras que não têm como patrocinar os projetos de parcelamento, Silmara disse que a própria Agehab resolver esse problema com sua equipe técnica. A previsão para início da construção das casas é para os meses de setembro e outubro.

"E é bom frisar que o governador tem falado, repetidas vezes, que vai atender os prefeitos independente da cor partidária ou opção política", frisou Silmara, para dizer que quem encaminhar os seus projetos primeiro, terá acesso às casas primeiro.

Alguns prefeitos aproveitaram para discutir problemas locais das suas cidades. O prefeito de Alto Horizonte, Cabo Borges, defendeu que a Agehab, em parceria com o governo federal e as prefeituras, criem uma espécie de cadastro nacional de moradia, uma ação que pode evitar a comercialização dos imóveis, uma vez que o programa prevê que a venda das moradias construídas com dinheiro público é proibida.

Júlio da Retífica reforçou a informação de que a demanda dos municípios por novas moradias é enorme, mas com trabalho e organização será possível resolver esse problema em pouco tempo. Ele disse que o seu gabinete tem pessoas preparadas para atender os prefeitos no encaminhamento dos seus projetos.